quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nota oficial: "Nome da CNBB está sendo usado para enganar fiéis"

Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz

O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO
“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão" (Salmo 85)
A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.
Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.
Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.
Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.
Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.
Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.

Brasília, 06 de Outubro de 2010.
Comissão Brasileira Justiça e Paz, Organismo da CNBB

Excelente texto: Por uma aliança entre Dilma e Marina

Por Leonardo Boff

O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos?
É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.
Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as “humilhadas e ofendidas” e consideradas “zeros econômicos” pelo pouco que produzem e consomem.
Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio, Presidente do pais, Luiz Inácio Lula da Silva. Fou uma virada de magnitude histórica.
Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.
O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluidos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.
Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo pois sempre se atém aos ditames dos paises centrais.
José Serra, do PSDB, representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.
O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora. Que forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.
Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.
Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.
É aquí que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra. Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental proposto por Marina Silva.
Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.

*Fonte: Portal Carta Maior

Gilberto Gil declara voto em Dilma no 2º turno

Estrela do PV, o ex-ministro Gilberto Gil, que fez campanha para Marina Silva (PV), vai votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente no segundo turno, informa a coluna Mônica Bergamo, publicada nesta quarta-feira pela Folha.
Segundo a coluna, Gil não deve se envolver na discussão partidária --o PV está rachado e parte da legenda, como Fernando Gabeira (PV-RJ), quer aderir a José Serra (PSDB). Mas, além de votar, o cantor deve tornar evidente seu apoio à petista.
Dilma, por sinal, telefonou para a mulher de Gilberto Gil, Flora, no próprio domingo, 3, dia do primeiro turno da eleição. Flora declarou voto na ex-ministra já na primeira rodada do pleito.
A adesão de Gabeira foi minimizada por setores que apoiam Dilma no Rio de Janeiro: ele teve 20% de votos no Estado --menos do que Serra, que teve 22%.

*Fonte: Portal Folha Online

Dilma entra na lista das mulheres mais poderosas do mundo

A ex-ministra-chefe da Casa Civil e atual candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), está na lista das cem mulheres mais poderosas do mundo da revista americana Forbes, divulgada nesta quarta-feira (6).
Segundo o editorial da revista, nesta seleção estão ícones da política, banqueiras, atletas e artistas que mais influenciam as pessoas na atualidade com seu poder e criatividade.
Dilma alcançou a 29ª posição na categoria “políticos” (95º lugar da lista completa). Em seu perfil, publicado no site da Forbes, ela é descrita como a favorita nas eleições brasileiras de 31 de outubro, cujo rival é José Serra (PSDB), e poderá ser a primeira mulher presidente na história do país.  Ela foi escolhida a dedo como a candidata do Partido dos Trabalhadores pelo popular presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já a nomeou ministra de Energia e de chefe de Estado.
Outra brasileira incluída pela Forbes é a modelo Gisele Bündchen, que ficou na 72ª posição.
Já quem lidera o topo da lista é a primeira-dama americana, Michelle Obama, seguida pela também americana Irene Rosenfeld, executiva da gigante de alimentos Kraft Foods, e a influente apresentadora Oprah Winfrey, considerada a mais bem-sucedida mulher da mídia.

*Fonte: Portal R7

domingo, 3 de outubro de 2010

Democracia e união para construir o fututo

Por Dilma Rousseff

O Brasil dará neste domingo mais uma demonstração da nossa vitalidade democrática. O mundo nos observa na expectativa de confirmar a extraordinária evolução do país nos últimos anos.
Somos hoje capazes de vencer o desafio do crescimento sustentado, inclusive ambientalmente, e de combater a desigualdade, promovendo distribuição de renda e justiça social.
Realizadas com ampla liberdade e garantias plenas para milhares de candidatos e 136 milhões de eleitores, as eleições reafirmam a característica mais notável do novo Brasil que está surgindo.
Trata-se do fato de que, em nosso país, as grandes transformações econômicas, sociais e políticas transcorrem no mais absoluto processo democrático. Democracia é um valor que nos distingue e nos qualifica no cenário internacional.
A conquista da democracia e seu constante aperfeiçoamento relacionam-se diretamente aos avanços do país nos últimos anos. É profundamente democrática, por exemplo, a ascensão à cidadania de 28 milhões de brasileiros que saíram da miséria, no governo do presidente Lula, graças ao crescimento econômico e a programas sociais abrangentes e eficazes, como o Bolsa Família, o Luz Para Todos e o Minha Casa, Minha Vida.
Nossa política econômica é pautada por um sentido inequívoco de inclusão -desde a valorização do salário até a multiplicação da oferta de crédito, além da retomada do investimento proporcionada pelo PAC.
Adotando medidas que incentivam a produção e o acesso ao consumo, conseguimos impulsionar o mercado interno em nova e poderosa dinâmica, além de revigorar o comércio internacional e multiplicar as exportações.
Do ponto de vista social, do olhar que caracteriza nosso projeto para o país, o resultado dessa política foi a criação de 14,5 milhões de empregos com carteira assinada, com a ascensão de 36 milhões à classe média -uma nova classe média, que incorpora ao mundo do trabalho e da geração de renda cidadãos de fato e de direitos.
Estamos alcançando um novo patamar dos direitos fundamentais, em que a noção de liberdade ultrapassa a justa possibilidade de reivindicar e se concretiza no direito de viver com dignidade, para mais livremente participar da vida social.
Esta evolução é revigorada cotidianamente na convivência das instituições republicanas com o exercício amplo e irrestrito da liberdade de expressão e manifestação. Por meio de suas organizações, de uma imprensa livre e de meios de comunicação e informação instantâneos, a sociedade se manifesta, influencia, critica e corrige. A inteligência é livre neste país.
Só o processo democrático seria capaz de operar transformação tão profunda, em espaço de tempo relativamente curto, num país marcado por séculos de injustiça e exclusão. Só a democracia, exercida no respeito à Constituição e ao Estado de Direito, permitirá consolidar e fazer avançar o processo de mudanças que fez do Brasil um país amado por seu povo e respeitado no mundo.
Quando a vontade soberana da maioria se pronunciar, será nosso dever unir o país, com os olhos no futuro.
Temos a oportunidade histórica de construir uma nação para 190 milhões e para os que virão depois. Reduzir o resultado eleitoral ao triunfo de uns sobre outros em nada contribuirá para essa conquista.
Contados os votos, seja quem for o vencedor, será hora de somar forças, na convivência democrática, para fazer do Brasil um país ainda melhor e mais justo, governado para todos, como é hoje, e com oportunidades para todos.

*Fonte: Jornal Folha de São Paulo

sábado, 2 de outubro de 2010

Grande tuitaço #ComMercadante

Será iniciado um grande tuitaço exatamente aos 13 minutos do dia 03-10 com as mensagens existentes e outras sugeridas pelos militantes e colaboradores.
Ao participar deste movimento o seu twitter irá fazer atualizações de tempos em tempos na sua timeline. Não é possível enviar mensagens apócrifas ou materiais de conteúdo duvidoso. Se encontrar alguém realizando este tipo de trabalho, existe um formulário para denunciar abusos.
É muito simples participar do tuitaço na #ComMercadante. Acesse:  http://www.commercadante.com.br/, clique em QUERO PARTICIPAR e sua conta de twitter poderá repercutir as mensagens sugeridas pelos colaboradores.
Veja agora algumas características que estão disponíveis  no aplicativo #ComMercadante.
1 – Ambiente integrado do twitter com o portal #ComMercadante.
2 – O colaborador não vai precisar fornecer a sua senha.
3 – O colaborador poderá sugerir as mensagens que desejar.
4 – O colaborador poderá optar por divulgar as mensagens aos seus seguidores.
5 – O colaborador poderá interagir com outros no mesmo grupo.
6 – O colaborador poderá repercutir seu trabalho no Orkut e FaceBook.
7 – O colaborador poderá trocar ideias com militantes de outras cidades.
8 – O colaborador poderá fazer novas amizades.
9 – Políticos e aliados poderão integrar a sua rede dando seu apoio ao @Mercadante.
10 – O militante poderá dar RT nas mensagens que desejar na hora que quiser.
11- O militante ficará sabendo de todas as mensagens no sistema Randômico.
12 – O militante irá divulgar esta ferramenta para seus amigos.
13 – O militante ficará orgulhoso de participar desta inovadora iniciativa.
Se você quiser parar de participar, existe um formulário onde poderá responder e seus registros serão apagados.
Uma outra forma de encerrar a sua participação é clicando em sua conta -> Conections – Revoke EhMercadante.
Vamos juntos ajudar a eleger Dilma presidente, Mercadante Governador, Marta e Netinho para o Senado e os demais companheiros e candidatos a deputado estadual e federal.
Iniciativa colaborativa e voluntária.

*Fonte: Rede ComMercadante

Pesquisa Ibope: 2º turno em SP está na margem de erro

O Ibope divulgou neste sábado (2) sua última pesquisa de intenção de voto no 1º turno da eleição para o governo de São Paulo. O levantamento foi encomendado pela Rede Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
Foram realizadas 2.002 entrevistas de quinta-feira (30/9) a sábado (2/10)  de 2010. Os números de registro da pesquisa são 89835/2010 (TRE) e 33245/2010 (TSE).
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A seguir, os resultados:

VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Geraldo Alckmin (PSDB): 51%
Aloizio Mercadante (PT) :33%
Celso Russomanno (PP) : 8%
Paulo Skaf  (PSB): 6%
Fabio Feldman (PV): 2%

Para vencer no primeiro turno, o candidato precisa ter mais de 50% dos votos válidos.

VOTOS TOTAIS
Geraldo Alckimin (PSDB): 45%
Aloizio Mercadante (PT): 29%
Celso Russomanno  (PP): 7%
Skaf  (PSB): 5%
Fabio Feldman (PV):2%

Anai Caproni (PCO), Igor Grabois (PCB), Mancha (PSTU) e Paulo Bufalo (PSOL) não atingiram, individualmente, 1% das intenções de votos.

*Fonte: Portal G1

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Mendes para julgamento de ação do PT após ligação de Serra



Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.
Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo.
A solicitação foi testemunhada pela Folha.
No fim da tarde, Mendes pediu vista (mais prazo para análise), adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.
A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator a favor de Serra e contra sua adversária, Dilma Rousseff (PT). A petista tem o dobro da intenção de votos de Serra entre os eleitores com menos escolaridade.
A lei foi aprovada com apoio do PT e depois sancionada por Lula, sem vetos.



"MEU PRESIDENTE"
Ontem, após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens, que o informou que Mendes estava na linha.
Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente". Durante a conversa, caminhou pelo auditório. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"
Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.
Para tucanos, a exigência da apresentação de dois documentos pode aumentar a abstenção nas faixas de menor escolaridade.
Temendo o impacto sobre essa fatia do eleitorado, o PT entrou com a ação pedindo a derrubada da exigência.
O resultado do julgamento já está praticamente definido, mas o seu final depende agora de Mendes.
Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência.
À Folha, o ministro disse que pretende apresentar seu voto na sessão de hoje.

CONSENSO
Antes da interrupção, foi consenso entro os ministros que votaram que o eleitor não pode ser proibido de votar pelo fato de não possuir ou ter perdido o título.
Votaram assim a relatora da ação, ministra Ellen Gracie, e os colegas José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello.
Para eles, o título, por si só, não garante que não ocorram fraudes. Argumentam ainda que os dados do eleitor já estão presentes, tanto na sessão, quanto na urna em que ele vota, sendo suficiente apenas a apresentação do documento com foto.
"A apresentação do título não é tão indispensável quanto a do documento com foto", disse Ellen Gracie.
O ministro Marco Aurélio afirmou que ele próprio teve de confirmar se tinha seu título de eleitor. "Procurei em minha residência o meu título", disse. "Felizmente, sou minimamente organizado."
A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos foi definida em setembro de 2009, quando o Congresso Nacional aprovou uma minirreforma eleitoral.
O PT resolveu entrar com a ação direta de inconstitucionalidade semana passada por temer que a nova exigência provoque aumento nas abstenções.
O advogado do PT, José Gerardo Grossi, afirmou que a exigência de dois documentos para o voto é um "excesso". "Parece que já temos um sistema suficientemente seguro para que se exija mais segurança", disse.
*Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Emissora de TV compra testemunhas para ligar Lula e Dilma ao PCC

Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;
Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;
Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;
Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;
Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;
Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;
Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;
Tudo foi gravado em áudio e vídeo;
A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;
Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;
As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;
A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;
Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;
Com a palavra, as autoridades policiais.

A propósito, o amigo navegante enviou essa “nota” extraída da imprensa de Brasilia:
29/09/2010 | 00:00 – www.claudiohumberto.com.br
 
*Fonte: Blog Os Amigos do Presidente Lula

Pesquisa Datafolha: Aumenta a chance de segundo turno em SP

A vantagem de Geraldo Alckmin (PSDB) sobre Aloizio Mercadante (PT) na disputa pelo governo de São Paulo caiu seis pontos em uma semana, mas, se as eleições fossem hoje, o tucano ainda seria eleito no primeiro turno, mostra o Datafolha.
Segundo pesquisa realizada nos dias 28 e 29, Alckmin passou de 51% para 49%, enquanto Mercadante cresceu de 23% para 27%.
Se tomados apenas os votos válidos (brancos e nulos são desconsiderados), Alckmin tem 54% (tinha 57%), contra 29% de Mercadante (tinha 26%). Se daqui a três dias o tucano tiver mais de 50% dos votos válidos, ele será eleito no primeiro turno.
Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, "pode-se dizer que aumentou a chance de segundo turno em São Paulo".
Na simulação de eventual segundo turno entre Alckmin e Mercadante, o tucano venceria com 57% a 36%. Na semana passada, sua vantagem era sete pontos maior: 60% a 32%.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os outros candidatos a governador de São Paulo mantiveram o mesmo patamar registrado nos dias 21 e 22: Celso Russomanno (PP) tem 9%, Paulo Skaf (PSB), 4%, e Fabio Feldmann (PV), 1%. Os demais não pontuaram.
O Datafolha também perguntou aos eleitores qual o número de seus candidatos. Metade respondeu de forma correta. Entre os eleitores de Alckmin, 56% acertaram a resposta, e 58% entre os de Mercadante.
O desempenho de Mercadante melhorou entre os eleitores de todos os segmentos medidos pelo Datafolha.
Entre os homens, ele cresceu quatro pontos, atingindo 30% das intenções de voto, enquanto Alckmin permaneceu com 49%. Entre as mulheres, o petista também cresceu quatro pontos, chegando a 24%, e o tucano perdeu quatro, indo para 49%.
Os eleitores menos escolarizados foram responsáveis pela maior parte do crescimento de Mercadante. O petista passou de 21% para 28% entre os que têm ensino fundamental, enquanto Alckmin caiu de 51% para 48%.
Mercadante também cresceu no número de citações espontâneas (o nome dos candidatos não é mostrado). Passou de 15% para 19%, contra 32% de Alckmin.

*Fonte: Portal Folha.com

Grande comício com Lula e Mercadante nesta quinta em São Bernardo



Imperdível! Comício nesta quinta, dia 30 de setembro, com Lula, Mercadante, Marta e Netinho em São Bernardo do Campo. Tudo começa às 18h, na Avenida Robert Kennedy, próximo à área verde em São Bernardo do Campo. A Macro ABC está divulgando os contatos dos diretórios municipais para organizar caravanas neste último comício da campanha nacional, com Dilma presidente, e Mercadante governador. Informações detalhadas no site do PT. Participe!

*Fonte: Portal Mercadante 13

Alckmin mantém a covardia e foge de Mercadante em debate da Globo


Atenção, atenção, procura-se Geraldo Alckmin. Dizem que ele foi visto escapando das perguntas difíceis durante o debate da Rede Globo desta terça (28/09). Fontes seguras afirmam que o candidato do PSDB esteve lá e falou sobre diversos assuntos, mas que quando foi confrontado com o candidato do PT Aloizio Mercadante, Alckmin teria fugido, especialidade que desenvolveu nos últimos quatro debates. Mesmo com a liberdade para os candidatos perguntarem entre si, o adversário esquivou-se no melhor estilo O Fugitivo (1993), com Harrison Ford.
Mercadante, professor e economista, falou de desenvolvimento econômico para o estado de São Paulo e sobre seu desempenho como senador. Explicou os projetos que ajudou a aprovar e que garantiram investimentos importantes para São Paulo. A refinaria do Vale do Paraíba, com investimento de R$ 6 milhões é um exemplo. “Eu trouxe para São Paulo a unidade de gestão do Pré-Sal, o Centro de Estudos em Santos. O que falta em São Paulo é um governo de estado que olhe para esse estaleiro de petróleo e invista”.
Durante os 16 anos de PSDB, a única política praticada com amor e paixão foi a do pedágio. Quase como se fosse um sacerdócio, um pedágio novo surgia a cada 40 dias no estado. Tal prática comprometeu o desenvolvimento do interior paulista. Mercadante concorda: “São 443 municípios que só tem 5% do PIB do Estado. Temos de reduzir os pedágios, voltar a investir em ferrovias e fazer um banco de financiamento para ajudar o desenvolvimento do interior”.
Durante toda a campanha, Mercadante tem mostrado as consequências negativas na economia do estado pela cobrança alta de pedágios. Reafirmou que vai criar o BNDES paulista, para resgatar a capacidade de financiamento de longo prazo, e de fomento para grandes projetos de desenvolvimento econômico social.
*Fonte: Portal Mercadante 13

Agenda de Mercadante nesta quinta-feira 30/09

Capital 
Carreata na Vila Zilda - Zona Norte
Em frente à Igreja Nossa Sra. do Carmo, Avenida Antonelo da Messina, altura do número 750
10h30
 
Carreata em São Miguel Paulista - Zona Leste
Rua Capachos, 400, Jardim Romano, em frente ao CEU Três Pontes
14h30
 
São Bernardo do Campo 
Comício com Lula
Praça Giovanni Breda, Avenida Robert Kennedy, na altura do número 3.500, Bairro Assunção, próximo à Área Verde
18h00
 
 
*Fonte: Portal Mercadante 13 

Mercadante comenta debate da TV Globo

O candidato do PT ao governo do estado, Aloizio Mercadante, comenta sua participação no último debate para governador realizado pela TV Globo.



*Fonte: Portal Mercadante 13

Grande Comício da Vitória pintou o Anhembi de vermelho

Ninguém arredou pé do Sambódromo para ver de perto Mercadante, Dilma e Lula. E olha que caiu uma tromba d'água daqueles. Cerca de 20 mil pessoas foram ver o "Comício da Vitória".