quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nota oficial: "Nome da CNBB está sendo usado para enganar fiéis"

Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz

O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO
“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão" (Salmo 85)
A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.
Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.
Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.
Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.
Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.
Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.

Brasília, 06 de Outubro de 2010.
Comissão Brasileira Justiça e Paz, Organismo da CNBB

Excelente texto: Por uma aliança entre Dilma e Marina

Por Leonardo Boff

O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos?
É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.
Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as “humilhadas e ofendidas” e consideradas “zeros econômicos” pelo pouco que produzem e consomem.
Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio, Presidente do pais, Luiz Inácio Lula da Silva. Fou uma virada de magnitude histórica.
Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.
O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluidos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.
Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo pois sempre se atém aos ditames dos paises centrais.
José Serra, do PSDB, representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.
O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora. Que forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.
Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.
Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.
É aquí que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra. Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental proposto por Marina Silva.
Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.

*Fonte: Portal Carta Maior

Gilberto Gil declara voto em Dilma no 2º turno

Estrela do PV, o ex-ministro Gilberto Gil, que fez campanha para Marina Silva (PV), vai votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente no segundo turno, informa a coluna Mônica Bergamo, publicada nesta quarta-feira pela Folha.
Segundo a coluna, Gil não deve se envolver na discussão partidária --o PV está rachado e parte da legenda, como Fernando Gabeira (PV-RJ), quer aderir a José Serra (PSDB). Mas, além de votar, o cantor deve tornar evidente seu apoio à petista.
Dilma, por sinal, telefonou para a mulher de Gilberto Gil, Flora, no próprio domingo, 3, dia do primeiro turno da eleição. Flora declarou voto na ex-ministra já na primeira rodada do pleito.
A adesão de Gabeira foi minimizada por setores que apoiam Dilma no Rio de Janeiro: ele teve 20% de votos no Estado --menos do que Serra, que teve 22%.

*Fonte: Portal Folha Online

Dilma entra na lista das mulheres mais poderosas do mundo

A ex-ministra-chefe da Casa Civil e atual candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), está na lista das cem mulheres mais poderosas do mundo da revista americana Forbes, divulgada nesta quarta-feira (6).
Segundo o editorial da revista, nesta seleção estão ícones da política, banqueiras, atletas e artistas que mais influenciam as pessoas na atualidade com seu poder e criatividade.
Dilma alcançou a 29ª posição na categoria “políticos” (95º lugar da lista completa). Em seu perfil, publicado no site da Forbes, ela é descrita como a favorita nas eleições brasileiras de 31 de outubro, cujo rival é José Serra (PSDB), e poderá ser a primeira mulher presidente na história do país.  Ela foi escolhida a dedo como a candidata do Partido dos Trabalhadores pelo popular presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já a nomeou ministra de Energia e de chefe de Estado.
Outra brasileira incluída pela Forbes é a modelo Gisele Bündchen, que ficou na 72ª posição.
Já quem lidera o topo da lista é a primeira-dama americana, Michelle Obama, seguida pela também americana Irene Rosenfeld, executiva da gigante de alimentos Kraft Foods, e a influente apresentadora Oprah Winfrey, considerada a mais bem-sucedida mulher da mídia.

*Fonte: Portal R7

domingo, 3 de outubro de 2010

Democracia e união para construir o fututo

Por Dilma Rousseff

O Brasil dará neste domingo mais uma demonstração da nossa vitalidade democrática. O mundo nos observa na expectativa de confirmar a extraordinária evolução do país nos últimos anos.
Somos hoje capazes de vencer o desafio do crescimento sustentado, inclusive ambientalmente, e de combater a desigualdade, promovendo distribuição de renda e justiça social.
Realizadas com ampla liberdade e garantias plenas para milhares de candidatos e 136 milhões de eleitores, as eleições reafirmam a característica mais notável do novo Brasil que está surgindo.
Trata-se do fato de que, em nosso país, as grandes transformações econômicas, sociais e políticas transcorrem no mais absoluto processo democrático. Democracia é um valor que nos distingue e nos qualifica no cenário internacional.
A conquista da democracia e seu constante aperfeiçoamento relacionam-se diretamente aos avanços do país nos últimos anos. É profundamente democrática, por exemplo, a ascensão à cidadania de 28 milhões de brasileiros que saíram da miséria, no governo do presidente Lula, graças ao crescimento econômico e a programas sociais abrangentes e eficazes, como o Bolsa Família, o Luz Para Todos e o Minha Casa, Minha Vida.
Nossa política econômica é pautada por um sentido inequívoco de inclusão -desde a valorização do salário até a multiplicação da oferta de crédito, além da retomada do investimento proporcionada pelo PAC.
Adotando medidas que incentivam a produção e o acesso ao consumo, conseguimos impulsionar o mercado interno em nova e poderosa dinâmica, além de revigorar o comércio internacional e multiplicar as exportações.
Do ponto de vista social, do olhar que caracteriza nosso projeto para o país, o resultado dessa política foi a criação de 14,5 milhões de empregos com carteira assinada, com a ascensão de 36 milhões à classe média -uma nova classe média, que incorpora ao mundo do trabalho e da geração de renda cidadãos de fato e de direitos.
Estamos alcançando um novo patamar dos direitos fundamentais, em que a noção de liberdade ultrapassa a justa possibilidade de reivindicar e se concretiza no direito de viver com dignidade, para mais livremente participar da vida social.
Esta evolução é revigorada cotidianamente na convivência das instituições republicanas com o exercício amplo e irrestrito da liberdade de expressão e manifestação. Por meio de suas organizações, de uma imprensa livre e de meios de comunicação e informação instantâneos, a sociedade se manifesta, influencia, critica e corrige. A inteligência é livre neste país.
Só o processo democrático seria capaz de operar transformação tão profunda, em espaço de tempo relativamente curto, num país marcado por séculos de injustiça e exclusão. Só a democracia, exercida no respeito à Constituição e ao Estado de Direito, permitirá consolidar e fazer avançar o processo de mudanças que fez do Brasil um país amado por seu povo e respeitado no mundo.
Quando a vontade soberana da maioria se pronunciar, será nosso dever unir o país, com os olhos no futuro.
Temos a oportunidade histórica de construir uma nação para 190 milhões e para os que virão depois. Reduzir o resultado eleitoral ao triunfo de uns sobre outros em nada contribuirá para essa conquista.
Contados os votos, seja quem for o vencedor, será hora de somar forças, na convivência democrática, para fazer do Brasil um país ainda melhor e mais justo, governado para todos, como é hoje, e com oportunidades para todos.

*Fonte: Jornal Folha de São Paulo

sábado, 2 de outubro de 2010

Grande tuitaço #ComMercadante

Será iniciado um grande tuitaço exatamente aos 13 minutos do dia 03-10 com as mensagens existentes e outras sugeridas pelos militantes e colaboradores.
Ao participar deste movimento o seu twitter irá fazer atualizações de tempos em tempos na sua timeline. Não é possível enviar mensagens apócrifas ou materiais de conteúdo duvidoso. Se encontrar alguém realizando este tipo de trabalho, existe um formulário para denunciar abusos.
É muito simples participar do tuitaço na #ComMercadante. Acesse:  http://www.commercadante.com.br/, clique em QUERO PARTICIPAR e sua conta de twitter poderá repercutir as mensagens sugeridas pelos colaboradores.
Veja agora algumas características que estão disponíveis  no aplicativo #ComMercadante.
1 – Ambiente integrado do twitter com o portal #ComMercadante.
2 – O colaborador não vai precisar fornecer a sua senha.
3 – O colaborador poderá sugerir as mensagens que desejar.
4 – O colaborador poderá optar por divulgar as mensagens aos seus seguidores.
5 – O colaborador poderá interagir com outros no mesmo grupo.
6 – O colaborador poderá repercutir seu trabalho no Orkut e FaceBook.
7 – O colaborador poderá trocar ideias com militantes de outras cidades.
8 – O colaborador poderá fazer novas amizades.
9 – Políticos e aliados poderão integrar a sua rede dando seu apoio ao @Mercadante.
10 – O militante poderá dar RT nas mensagens que desejar na hora que quiser.
11- O militante ficará sabendo de todas as mensagens no sistema Randômico.
12 – O militante irá divulgar esta ferramenta para seus amigos.
13 – O militante ficará orgulhoso de participar desta inovadora iniciativa.
Se você quiser parar de participar, existe um formulário onde poderá responder e seus registros serão apagados.
Uma outra forma de encerrar a sua participação é clicando em sua conta -> Conections – Revoke EhMercadante.
Vamos juntos ajudar a eleger Dilma presidente, Mercadante Governador, Marta e Netinho para o Senado e os demais companheiros e candidatos a deputado estadual e federal.
Iniciativa colaborativa e voluntária.

*Fonte: Rede ComMercadante

Pesquisa Ibope: 2º turno em SP está na margem de erro

O Ibope divulgou neste sábado (2) sua última pesquisa de intenção de voto no 1º turno da eleição para o governo de São Paulo. O levantamento foi encomendado pela Rede Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
Foram realizadas 2.002 entrevistas de quinta-feira (30/9) a sábado (2/10)  de 2010. Os números de registro da pesquisa são 89835/2010 (TRE) e 33245/2010 (TSE).
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A seguir, os resultados:

VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Geraldo Alckmin (PSDB): 51%
Aloizio Mercadante (PT) :33%
Celso Russomanno (PP) : 8%
Paulo Skaf  (PSB): 6%
Fabio Feldman (PV): 2%

Para vencer no primeiro turno, o candidato precisa ter mais de 50% dos votos válidos.

VOTOS TOTAIS
Geraldo Alckimin (PSDB): 45%
Aloizio Mercadante (PT): 29%
Celso Russomanno  (PP): 7%
Skaf  (PSB): 5%
Fabio Feldman (PV):2%

Anai Caproni (PCO), Igor Grabois (PCB), Mancha (PSTU) e Paulo Bufalo (PSOL) não atingiram, individualmente, 1% das intenções de votos.

*Fonte: Portal G1