segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Governo do PSDB: Denúncia de trabalho escravo em obra da Marginal Tietê

 Por Kleber Tomaz e Thiago Reis

A Polícia Civil de São Paulo investiga uma denúncia de que trabalhadores de uma obra de iluminação da Marginal Tietê foram submetidos a condição análoga à de escravos. Uma empreiteira da construção civil que presta serviços públicos é suspeita de recrutar e submeter 25 operários do Maranhão a essas condições.
Segundo o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), o empregador reteve a carteira de trabalho dos funcionários, não apresentou o registro deles e ainda os manteve alojados em situações precárias de saúde e higiene.
De acordo com a 3ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Infrações Contra as Relações de Trabalho, Contra a Organização Sindical e Acidentes de Trabalho, no Bom Retiro, região central de São Paulo, Benedito Donisete dos Santos e a empresa que ele representa, a Linha Empreendimentos e Projetos Ltda., pagaram 25 passagens de ônibus para trazer os trabalhadores do Nordeste.
Os operários foram chamados para trabalhar na escavação, abertura de valas e recolhimento de entulho na nova marginal, na altura da Ponte do Limão, na Zona Norte de São Paulo. A empresa nega as irregularidades (leia mais no final desta reportagem).
A Linha Empreendimentos foi contratada pelo consórcio responsável por um trecho da obra, formado pela FM Rodrigues e pela Consladel. O Ministério Público cobra a readequação da sinalização da via.

Os trabalhadores deixaram a cidade de Fortuna e localidades próximas ao município de São Domingos para ficar quatro meses em São Paulo.
Em São Paulo, um imóvel na Avenida Eliseu de Almeida, na Zona Oeste, serviu de alojamento para o grupo. Mas lá os maranhenses disseram que as condições “eram péssimas” e que muitos deles chegaram a dormir no chão, num espaço sem ventilação, e beber água de torneira. Além disso, relataram problemas nos vasos sanitários, quase sempre entupidos ou quebrados, e na rede elétrica, que ficava exposta, trazendo riscos aos empregados.
De acordo com a delegada Maria Helena Tomita, que preside o inquérito, os maranhenses contratados denunciaram ainda que não receberam treinamento especializado e equipamentos completos de segurança para executar os serviços. Também informaram não ter passado por exames médicos. “Eles contaram que só tinham luvas e botas, mas não receberam protetores auriculares, por exemplo, para protegê-los dos ruídos e barulhos provocados por causa das máquinas”, disse Maria Helena Tomita. “Por todos esses motivos, investigamos a suspeita de trabalho escravo.”
Contratados por R$ 829,40 mensais, os operários não chegaram a receber esse valor integral porque acabaram demitidos em 7 de agosto, sem qualquer justificativa, após 20 dias de trabalho, segundo depoimento deles à polícia. Os operários contaram ainda que foram ameaçados por Benedito a assinar a rescisão contratual, sob a pena de não receber seus documentos de volta. Disseram também que a empresa não pagou a quebra de contrato. Santos nega todas as acusações.
Após a denúncia feita à polícia pelos operários maranhenses em 10 de agosto, peritos da Polícia Técnico-Científica estiveram no alojamento para avaliar as condições em que os empregados estavam. Fotografaram o local e vão emitir um laudo a respeito das denúncias no prazo de um mês. Após o resultado do exame, a delegada irá concluir o inquérito e decidir se irá responsabilizar os suspeitos.
Se for constatada a redução à condição análoga a de escravos, pode ser aplicada uma pena de dois a cinco anos de reclusão. Para a omissão de registro em carteira, a pena é a mesma.
Segundo a delegada, são feitas, em média, cerca de dez denúncias de trabalho escravo por mês na capital paulista. Dessas, apenas uma se torna inquérito policial.
A denúncia foi repassada para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, que diz que está tomando todas as providências "a fim de que se vejam garantidos todos os direitos dos trabalhadores, no sentido de devolver-lhes a dignidade e a confiança no trabalho".
O G1 não conseguiu localizar os operários do Maranhão para comentar o assunto, mas teve acesso aos depoimentos deles à polícia. Na quinta-feira (19), a reportagem foi ao alojamento onde eles estavam e foi informada por dois outros funcionários que os 25 trabalhadores maranhenses já haviam deixado o local, em 13 de agosto.
Ainda no alojamento, a reportagem encontrou os operários Luiz Gomes da Silva, de 32 anos, e Jacinto Santos Silva, de 36 anos, trabalhando numa reforma do imóvel. Eles autorizaram a entrada do G1 e permitiram fotografar as mudanças. Questionados, disseram que Santos havia pedido para eles arrumarem o local para uma eventual fiscalização. “O Ministério Público do Trabalho deve vir aqui e temos de deixar tudo em ordem”, disse Luiz, que está há 15 dias na cidade. “Vim de Jucás, no Ceará”.

Segundo ele, 25 homens de sua cidade foram recrutados para trabalhar para a Linha Empreendimentos nas obras da iluminação da marginal. “Viemos para ficar no lugar dos que eram do Maranhão. Aquele pessoal que foi embora estragou tudo por aqui e agora temos de consertar”, disse.
Eles disseram que o local nunca esteve irregular. “Sempre esteve em ordem. O problema é que o pessoal do Maranhão queria aumento e acabou fazendo um motim e deu toda essa confusão”, disse Jacinto Santos Silva.
Procurado pelo G1 para comentar a investigação policial, Benedito Donisete dos Santos disse que os trabalhadores fizeram uma “armação”, “uma palhaçada”. “É tudo mentira. É revoltante”, afirmou. “Falo como o representante maior da empresa [Linha Empreendimentos].” 
Segundo ele, para simular um alojamento precário os operários “jogaram comida no ralo, quebraram as caixas de descarga dos banheiros, entortaram tábuas das camas, colocaram café na parede e mijaram pela casa”.
Santos afirmou ainda que eles “não queriam trabalhar”. “O serviço é cavar buraco. E não era isso que eles queriam fazer.” Ainda segundo o empregador, todos os pagamentos foram realizados de acordo com a lei. Ele afirmou que, além da rescisão, foram pagos R$ 200 como ajuda de custo e que as passagens de volta a cidades do Nordeste também foram providenciadas.
O representante confirmou que o alojamento passa por reformas, mas disse que é apenas para que os novos operários “fiquem mais à vontade”. “Tem banheiro com água quente. Não há mais banheiros provisórios. Fechamos uma parte que tinha em cima”, disse. “Eu pago R$ 5 mil naquela casa por mês. Fiquei mais de um mês procurando um lugar adequado, e depois de acertado a gente lavou todo o lugar.”
Benedito também negou a falta de equipamentos de proteção pessoal. “Eu tenho a ficha de todos assinadas, e lá consta o recebimento das luvas, das botas, dos capacetes e tudo mais.”
A Linha, empresa de Santos, foi contratada pelo consórcio formado pela FM Rodrigues e Consladel, responsável pela obra no trecho da nova marginal. De acordo com ele, a atitude dos trabalhadores atrasou o cronograma das obras e criou um mal-estar com o consórcio. “Eles ficaram superpreocupados. Mas eu expliquei o que houve.”
A delegada Maria Helena Tomita disse que irá solicitar que as duas empresas também sejam fiscalizadas.
A FM Rodrigues e a Consladel informaram, por meio de nota, que "a referida empresa (Linha Empreendimentos, de Santos) foi contratada pelo consórcio apenas para executar uma pequena parcela da obra, que demandava mão de obra específica, razão porque a contratação/gestão dos operários contratados ficaram a cargo direto da Linha Empreendimentos".
"O consórcio questionou a empresa sobre as condições de trabalho dos operários contratados, bem como acerca do cumprimento dos direitos trabalhistas devidos à atividade, exigindo, ainda, a estrita observância às exigências legais. Desde logo o consórcio foi informado pela Linha Empreendimentos que as instalações de alojamentos não apresentam condições deficitárias e que as questões ligadas às verbas trabalhistas não importaram, de maneira alguma, em frustração de direitos", afirma a nota do consórcio, que diz ter "total interesse em ver respeitada a legislação vigente”.
A Dersa, que gerencia a obra na nova marginal, disse, por sua vez, que já solicitou ao consórcio FM Rodrigues/Consladel, responsável pela contratação da empresa Linha Empreendimentos, que adote as providências cabíveis sobre o caso.

*Fonte: Portal G1

Agenda de Mercadante nesta terça-feira 31/08

Aloizio Mercadante leva a #ONDAVERMELHA amanhã em Sertãozinho e Ribeirão Preto pela manhã. 
A tarde, Mercadante cumpre agenda oficial no Senado Federal
Sertãozinho
Sertãozinho com o presidente Lula: Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira e da Feira de Negócios e Tecnologia da Agricultura da Cana-de-açúcar
Centro de Eventos Zanini: Avenida João Olezio Meloni, 3.563, Distrito Industrial Maria Lucia Biagi Americano
10h30
Ribeirão Preto
Entrevista ao vivo na EPTV Ribeirão Preto, com retransmissão para EPTV Campinas e EPTV São Carlos (Globo)
Rua Javari, 3.099, Centro
11h45
Brasília
Senado Federal
Gabinete
13h30

Governo do PSDB: Alstom paga propinas por contratos do Metrô

O vereador do PSDB em São Paulo, Tião Farias, ex-chefe de gabinete do governo Mário Covas, recebeu em 2002 doação eleitoral do empresário Romeu Pinto Júnior, apontado por autoridades da Suíça como dono da MCA Uruguay, offshore que teria recebido R$ 8,7 milhões para enviar a empresas que prestaram serviços fictícios em contratos firmados pelo grupo Alstom no Brasil como o governo do Estado de São Paulo.
A multinacional é investigada por suposto pagamento de propina para obter contratos no governo tucano em São Paulo. Farias, que em 2002 tentou se eleger deputado estadual, é aliado de Geraldo Alckmin, e foi o único dos 12 parlamentares do partido na Capital a defender a candidatura do ex-governador à Prefeitura.
Nos documentos aparecem apenas as iniciais dos nomes, com referências a um “ex-secretário do governador”, supostamente encarregado de intermediar a negociação das “gratificações ilícitas” pagas a pessoas ligadas ao governo entre 1988 e 2001. Outros documentos mencionam que a propina tinha como destino o “partido no poder” em São Paulo - o PSDB -, além do TCE e a Secretaria de Energia.
A doação a Farias, que comandou o gabinete de Marinho, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em nome de Romeu Alves Pinto Júnior, no valor de R$ 1 mil. Ao Ministério Público, Romeu negou ser dono da MCA Uruguay, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas. Ele disse que possui empresa homônima no Brasil. Farias informou que desconhece Romeu. A doação, diz ele, foi pela compra de convite para jantar de campanha.
O caso Alstom pode ser ‘pedra no sapato’ de Geraldo Alckmin. Parte das investigações do MP mira o período em que o tucano governou o Estado. Apoiadores de Gilberto Kassab (DEM) ironizam o tucano, alegando que ele pode ser chamado de “Geraldo Alstom”.
Alckmin nega irregularidades e diz que deve haver apuração. Mas, ao mesmo tempo, se manifestou contra CPI do caso na Assembléia, por não haver “fato concreto”.
Uma das principais peças da investigação é um memorando manuscrito em francês por um executivo da Alstom. Nele, é identificada a rota das propinas. O dinheiro iria para integrantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), funcionários da Secretaria de Energia e ainda para o caixa do PSDB. Na descrição dos intermediários da propina, o executivo da Alstom, em seu memorando, usou vários códigos. Entre eles constam “RM”, “CM”, que seriam Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e
Há suspeitas de propina envolvendo contratos no Metrô e Eletropaulo. Empresas prestadoras de serviço seriam usadas para repasse de “remuneração” às partes envolvidas no esquema
Ao todo, a Alstom teria repassado R$ 13,5 milhões a offshores que integrariam o esquema

*Fonte: Portal Assembléia Permanente

Mercadante em comício com Lula e Dilma em Mauá

Aloizio Mercadante participou no sábado, 21/08, de um comício em Mauá ao lado do presidente Lula, Dilma Rousseff, candidata à presidência pelo PT, Marta Suplicy e Netinho de Paula, ambos candidatos ao senado por SP. Vejam o vídeo:

Se o Brasil tá dando certo, deixa na mão do PT

O militante Angelo Silva criou uma música emocionante em homenagem ao sucesso do governo Lula, Mercadante, Dilma e ao PT.

Programa do Mercadante na TV - 30/08

Governo do PSDB: Seguranças terceirizados são contratados para proteger unidades policiais

A presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), Marilda Aparecida Pansonato Pinheiro, disse haver a possiblidade de uma nova paralisação da categoria: "Não é isso que a gente pretende (…) não existe uma data, estamos tentando esgotar as negociações" (com o governo). Tal declaração foi feita durante protesto por melhores condições de trabalho, promovido em Salto, cidade onde R$ 13 mil foram roubados de uma comerciante no interior do 1º Distrito Policial. O caso ainda não foi solucionado.
A possível paralisação é pensada pelas mesmas reivindicações que em 2008 levaram os policiais civis à greve e terminou no confronto entre policiais civis e militares: a provação na íntegra do projeto de reestruturação da Polícia Civil. Os principais aspectos do projeto considerado pelos policiais como modernizador de uma Polícia Civil com mais qualidade prevê a redução do número de carreiras e critérios objetivos para promoções.
Segundo a delegada Marilda Pinheiro, há 208 cargos vagos em todo o Estado, devido aos salários baixos em comparação ao de outros estados, como o Rio de Janeiro, e as condições de trabalho. Atualmente existem 3.244 para os 3.448 cargos disponíveis no Estado de São Paulo. Quando tem concurso as vagas são preenchidas, mas em menos de um ano eles (delegados) vão embora por falta de atrativos na carreira (…) temos muitas cidades onde faltam delegados de polícia, afirmou.
"É a falência da Segurança Pública", respondeu o próprio secretário ao ser questionado sobre o que acha do Estado contratar seguranças terceirizados para dar segurança a unidades policiais. Para  Marilda, se o atual contingente de policiais for concentrado em menos unidades não existiria a necessidade de contratar a segurança privada. A principal função da Polícia Civil é investigar e nós não estamos conseguindo fazer isso, afirmou.
Reclamou que o Estado cria novos distritos policiais por questões políticas, sem que haja delegados o suficiente. Para a Adpesp o atual contingente de delegados só seria suficiente se fossem desativados os DPs, que segundo a delegada Pinheiro, foram criados por politicagem.
A cidade de Salto foi escolhida para sediar o protesto por causa do assalto no DP e a delegada Pinheiro enfatizou que não pode jogar para o delegado da linha de frente a responsabilidade que não é exclusiva dele. Em Salto o delegado titular foi afastado após ou assalto no DP. A manifestação reuniu apenas 12 delegados, sendo a maioria deles os próprios organizadores. Ela foi promovida pela Adpesp e pelo Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo. Marida Pinheiro disse que o objetivo não era mobilizar muito profissionais, mas chamar a atenção da sociedade sobre as condições de trabalho e que a responsabilidade também é do Estado.
Por meio da assessoria de comunicação a Secretaria de Segurança Pública do Estado informou ontem que não comentaria a manifestação realizada em Salto. Apenas reforçou as informações já divulgadas pelo  jornal Cruzeiro do Sul: o investimento anual em segurança soma 11,2 bilhões, sendo 9,5 bilhões destinados a salários. Em todo o Estado há 3.244 delegados para o total de 130 mil homens da Polícia Civil. O novo salário inicial do delegado em início de carreir é de R$ 5.495,00 para cidades com menos de 500 mil habitantes e R$ 5.810,00 para cidades maiores

Governo do PSDB: Greve do Judiciário paulista é a maior da história

Com mais de 90 dias de duração, a paralisação dos servidores do Judiciário paulista iniciada em 28 de abril já bateu o  recorde de mais longa greve da história da Justiça estadual.
O prejuízo calculado pela OAB é de 300 mil processos represados, 280 mil sentenças não proferidas e 100 mil audiências desmarcadas.
Os números, no entanto, são menores do que a greve de 2004, que durou 91 dias: 1,2 milhão, 600 mil e 400 mil respectivamente. À época, a adesão dos servidores ao movimento grevista foi maior.
Em uma visita nesta quarta ao fórum João Mendes, o maior da América Latina, a reportagem da Folha encontrou a maior parte dos cartórios funcionando normalmente. Advogados que saíam do fórum relatavam que, um mês atrás, a situação era pior.
Os grevistas reclamam de que a maior parte do orçamento do tribunal seja destinada aos magistrados.
"Essa é a questão. Nada para os servidores, mas dirigir todo o orçamento para juízes e desembargadores", diz José Gozze, presidente da Assetj (associação dos servidores do Tribunal de Justiça).
Segundo os grevistas, a reivindicação não é de aumento, mas de reposição salarial de 20,16%. Integrantes do comando de greve afirmam que os servidores podem negociar esse índice, desde que o TJ faça uma proposta maior do que a que vem fazendo.
O tribunal oferece 4,77%, em projeto de lei a ser enviado à Assembleia Legislativa, e mais 20,16% a serem incluídos na proposta orçamentária do tribunal para 2011. Em ambos os casos, os grevistas avaliam que não têm garantias de que o aumento vá ser concedido.
Outro ponto de discordância entre os funcionários e o tribunal é o desconto dos dias parados. Desde o mês passado um terço do salário dos grevistas está sendo cortado, assim como, proporcionalmente, benefícios como vale-transporte e vale-alimentação.
Os servidores propuseram ao TJ que os dias parados não sejam descontados, e que se faça um mutirão quando a greve acabar para por os processos em dia.

*Fonte: Folha Online

Mercadante é muito mais comentando que Alckmin no Twitter

Desde o início da campanha eleitoral, o nome, as propostas e as declarações de Aloizio Mercadante são assuntos populares no twitter.
Isto reflete que os espaços onde se debate política em São Paulo, surgem as vozes dos que querem que o Estado assuma um novo ritmo em seu desenvolvimento.

                       


Mesmo que a mídia tradicional não se sinta à vontade para divulgar o crescimento do desempenho de Aloizio Mercadante em seus jornais e noticiários, nós, militantes vamos levar as propostas para todos os eleitores do estado, e mostrar que o Geraldo Alckmin, assim como o seu partido, o PSDB de FHC e Serra, já não estão mais capazes de governar em nosso país. São outros tempos.

*Fonte: Portal Rede Mercadante

Lula e Mercadante fecham agenda para reta-final

O presidente Lula negocia agenda intensiva de atividades no Estado de São Paulo até o dia 30 de setembro.
A intenção é fazer com que o presidente desembarque em São Paulo pelo menos quatro vezes para promover a campanha do candidato ao Governo do Estado.
A presença de Lula será reservada para grandes eventos. O maior deles já tem data marcada para o dia 25 de setembro. Será o comício de encerramento da primeira fase da campanha estadual, na Praça da Sé, com Lula e Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência.
O partido quer dar início às atividades já no próximo fim de semana, quando seria realizado evento com o presidente em Guarulhos.
"Nós ainda estamos fechando algumas datas, mas o Lula já avisou que a eleição aqui é prioridade", disse Mercadante, que jantou ontem na casa do presidente em São Bernardo para fechar todas as datas da agenda.

*Fonte: Portal Folha Online

Repórter da Globo manda Dilma calar a boca

O âncora da Globo, William Waack, sem saber que o áudio estava aberto mandou Dilma calar a boca.
O Jornal da Noite exibia uma reportagem sobre a quebra de sigilos da Receita Federal. E quando a Dilma começa a falar – preste bem atenção – , quando a Dilma fala “a acusação sistemática “ … William Waack diz ao fundo:


“Ahh, manda calar a boca!!”





*Fonte: Portal Conversa Afiada

Alckmin esconde que é o candidato de Serra



Por Brizola Neto

Vocês lembram daquela frase “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura, o que é ruim, esconde”, dita pelo ex-ministro Rubens Ricúpero e captada na parabólica durante a eleição de Fernando Henrique? A “lei” tucana continua valendo, ao menos se a gente considerar duas matérias – separadas – publicadas pelo Estadão.
Na primeira, talvez para demonstrar que a “pobre” Dilma se “pendura” no Lula, destaca que o presidente apareceu em 27% do tempo de sua propaganda na televisão. Um quarto do tempo? É até pouco, se ela é a candidata da continuidade do Governo Lula. Se Lula é Dilma e Dilma é Lula, porque esconder isso? E ela é isso sem perder sua personalidade, pois até a turma do Datafolha reconhece hoje que ela não está atraindo eleitores apenas por isso, mas pelo seu desempenho próprio.
Na outra, revela-se que a campanha do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, está sendo “comedida” nas citações a José Serra.
Comedida? Sabe quanto tempo no total de 7 minutos por programa do Alckmin, nestes 11 dias de campanha?
DOIS, isto mesmo, DOIS SEGUNDOS! No total, não é por dia, não! Diz a matéria:
“Os cinco programas veiculados até agora no horário nobre da TV – que totalizaram 40 minutos de propaganda eleitoral – dedicaram apenas 2 segundos para mostrar imagens de Serra. O ex-governador paulista não ganhou destaque nem mesmo quando a publicidade alckmista prometeu dar continuidade a projetos criados por ele, como os Ambulatórios Médicos de especialidades (AMEs) e a Rede de Reabilitação Lucy Montoro.”
E olhem que o marqueteiro de Serra é o mesmo Luiz González que faz a campanha de Serra. O cara entende mesmo de marketing, sabe o que dá voto. Só não conta com o fato de que o paulista não é bobo e isso não vai evitar o segundo turno.

*Fonte: Blog Tijolaço - O blogo do Brizola Neto

Eu sou militante, eu #VoudeMercadante

Geraldo Alckmin proibiu Procurador-Geral de investigar corrupção.

Obstaculo à ação da Justiça é crime. Goro Hama, conhecido também como "Goro Grana", é alvo de processos judiciais sobre desvio de R$ 685 milhões dos cofres do Estado. Era homem de confiança de Mário Covas e Geraldo Alckmin, e continua amigo pessoal de Geraldo "Abafa CPI" Alckmin.
O governo de São Paulo, sob o comando do governador Geraldo Alckmin (PSDB), proibiu os procuradores do Estado de processarem Goro Hama, ex-presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo).
A Procuradoria do Estado é um órgão do Poder Executivo que representa os interesses de São Paulo e deve se manifestar em todas as 85 ações movidas pelo Ministério Público contra Hama. Em tese, ela pode assumir a posição da acusação, defender os atos de Hama ou ficar neutra nos processos
À época, a Procuradoria do Estado optou por assumir a posição da acusação, ao lado do Ministério Público, em pelo menos sete casos. Mas, meses depois,  Alckmin substituiu o procurador-geral do Estado e a posição da Procuradoria do Estado se modificou. 
O novo procurador, Elival da Silva Ramos firmou que o Estado deixou de entrar contra Hama nos processos. Ele determinou aos procuradores do Estado que se abstivessem de tomar partido nas ações.
Homem de confiança do governador Mário Covas, Hama é acusado pela Promotoria de Justiça da Cidadania de causar prejuízo de R$ 685,7 milhões aos cofres do Estado.
Hama, que chegou a ser secretário-geral do PSDB paulista e tesoureiro da campanha de Covas a governador em 1994, está com os bens bloqueados pela Justiça.
Depois de pedir demissão da CDHU, empresa que comandou por seis anos, Hama foi levado por Covas para trabalhar no Palácio dos Bandeirantes como assessor especial do governador. Poucos dias depois de sua morte, ele foi exonerado por Alckmin.
Mas as relações entre Alckmin e Hama não ficaram ruins. Durante a campanha presidencial de 2006, os dois estiveram juntos em um comício em São José dos Campos (SP). "Obrigado, Goro" foi a frase de despedida do governador.
Cada um dos processos movidos contra Goro Hama e contra outros ex-diretores da CDHU refere-se a um contrato entre a estatal e uma empreiteira para a construção de um conjunto habitacional do programa
Para participar da licitação, as empreiteiras tinham de comprovar que possuíam a propriedade ou uma opção de compra dos terrenos nos quais seriam construídas as unidades habitacionais.
Segundo o Ministério Público, essa exigência fere a concorrência entre as empreiteiras que poderiam se interessar pela obra. Em 76 dos 85 casos estudados pela Promotoria até agora, apenas uma empreiteira participou da concorrência. Só uma licitação teve três participantes. Após a assinatura dos contratos com a CDHU, as empreiteiras revendiam os terrenos para a estatal. Mas por preços muito superiores aos pagos pelas construtoras.
Em Garça (423 km a noroeste de SP), por exemplo, a CDHU comprou um terreno por R$ 762 mil. Onze dias antes, o imóvel fora comprado pela empreiteira por R$ 200 mil, segundo apurou o Ministério Público estadual.
O edital das licitações previa que o pagamento do terreno pela CDHU fosse feito em 18 prestações, mas a estatal pagou à vista, mediante desconto de 11%. Houve, portanto, mudança nas regras depois do início do jogo.
A Promotoria argumenta que o princípio da vinculação dos contratos administrativos ao edital impede esse tipo de mudança. Isso porque outras empresas poderiam se interessar pela concorrência se soubessem da possibilidade de receber os pagamentos à vista.
O Ministério Público também acusa a diretoria da CDHU de ter aceitado, em alguns casos, que as empreiteiras entregassem à estatal imóveis menores que os contratados _e pagos. Essa irregularidade teria ocorrido principalmente na capital, onde há maior valorização dos terrenos.
Segundo a Promotoria, em um conjunto habitacional na zona leste, por exemplo, a CDHU pagou por um terreno de 78.368 metros quadrados e recebeu um de 27.082 metros quadrados.
A Promotoria questiona, finalmente, a aplicação do índice da Fipe para a construção civil na correção dos preços dos terrenos. O índice permitiria uma correção nos preços dos imóveis superior à valorização de mercado.
O procurador-geral do Estado, Elival da Silva Ramos, que assumiu o cargo em dezembro de 2006, disse que o Estado de São Paulo deixaria de entrar contra Goro Hama nos processos movidos pelo Ministério Público.
Sem criticar o comportamento de sua antecessora, a procuradora Rosali de Paula Lima, Ramos disse não ver provas suficientes de que tenha ocorrido lesão aos cofres públicos nos contratos feitos pela CDHU para o programa Chamamento Empresarial.
"Não posso absolver liminarmente a CDHU, mas também não posso condená-la de antemão. As alegações do Ministério Público dependem das provas que serão produzidas nos processos", diz o procurador-geral do Estado.
Ramos confirmou que o Estado entrou ao lado da acusação em sete processos contra Goro Hama, mas diz que a Procuradoria não tomou posição em nenhum processo desde que ele assumiu o cargo. A Procuradoria da Fazenda junto ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) se posicionou pela ilegalidade dos contratos, o procurador que presidiu a sindicância da Secretaria de Estado da Habitação concluiu ter havido irregularidades nos contratos e de a Corregedoria Geral da Administração também conclui que os contratos foram ilegais.



*Fonte: Roberto Cosso, jornalista da Folha de São Paulo

Programa do Mercadante na TV - Propostas para a educação

PSDB no governo: Secretaria da Educação distribui livros com mapa errado

É um escândalo o livro de geografia que o governo do estado distribuiu para alunos da 6ª série do ensino fundamental durante o ano de 2009. O mapa da América do Sul está cheio de erros. Tem país sobrando e país faltando. Impressiona a falta de cuidado, tem até nome de país repetido. E as informações erradas estão chegando para os alunos da rede pública.
Bolívia e Paraguai são um país só? E existem dois Paraguais? Olha o outro Paraguai lá embaixo do Rio Grande do Sul, banhado pelo mar, como ele nunca foi. A geografia às vezes não tem limites.
Assim é a América do Sul para o aluno de 6ª série da rede pública estadual de São Paulo. Esse mapa está impresso em um livro distribuído pela Secretaria da Educação como material de apoio.
Para o professor de geografia Alexandre Zanin, o problema parece erro de revisão. Mas ele questiona como foi invertido o Paraguai com Uruguai e colocando o nome do Paraguai dentro da Bolívia. “Isso acaba criando uma confusão para o aluno, que está em processo de formação."
“Ninguém descobriu isso. Acho que isso é uma coisa de responsabilidade não só pelos alunos, pois eles estão vendo que está errado e não corrigem. O aluno tem que aprender o certo e não o errado. E se está no livro o errado ele vai aprender o errado não o certo”, disse Filomena Cabral Moreno, avó do estudante João Gabriel Anchieta.
A educadora Silvia Gasparian Colello, especialista em educação e ensino fundamental, diz que o livro, seja qual for, tem vida própria. “Ele atinge um público impensável. Aquele livro que está destinado a aluno de 6ª série pode ficar na biblioteca e também atender a pesquisa de menino da 5ª série. Isso acaba multiplicando o erro, porque inclui o número de alunos que vão usar esse livro hoje e pelos tantos que possam ter acesso a esse livro anos seguidos.”



*Fonte: Portal G1