quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Governo do PSDB: Contratos irregulares e propinas para a Alstom em obras do metrô


A revelação do caso
O jornal "Valor Econômico" notícia em 6/5/2008,  reportagem do jornal americano "Wall Street Journal" sobre os documentos em posse dos ministérios públicos da França e da Suíça, segundo os quais a multinacional francesa Alstom teria pagado propina para políticos do governo paulista, inclusive US$ 6,8 milhões para conseguir um contrato de US$ 45 milhões com o Metrô, em São Paulo.

Investigação no Brasil
A Bancada do PT na Assembléia Legislativa solicita à superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, o detalhamento da informação acerca das suspeitas apontadas pelo jornal e protocolou ofício solicitando do Tribunal de Contas do Estado (TCE) todos os contratos que envolvem a empresa Alstom e o governo do Estado.
O Ministério Público Estadual de São Paulo diz que vai apurar contratos da multinacional com seis empresas ligadas ao governo de SP: Metrô, CPTM, Cesp, Eletropaulo, Sabesp e CTEEP
O Ministério Público Federal, também, anuncia que vai apurar se a filial brasileira da Alstom cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas

Bancada petista apresenta dados
Em 15/5/2008, a Bancada petista apresenta dados que mostram que a empresa firmou 139 contratos com o governo estadual, no período de 1989 a 2007, num total de R$ 7,6 bilhões. De 1993 a 2003, período que as polícias da França e Suíça investigam, foram firmados 96 contratos que somam R$ 5,2 bilhões. Os contratos são com as empresas Metrô, CESP, Força e Luz, CPTM, CTEEP, Dersa, Eletropaulo, Emae, Prodesp e Sabesp. A maioria dos contratos foi firmada na gestão do ex- governador Geraldo Alckmin. No entanto, o atual governador José Serra, não só manteve contratos com a Alstom, vigentes há 20 anos, como fez aditivos no valor de R$ 2 bilhões.  
A Bancada verificou, também, que há pelo menos seis contratos julgados irregulares pelo TCE, que totalizam R$ 1,3 bilhão. São eles: Metrô (R$ 180,7 milhões); CPTM (R$ 1,1 bilhão); e CESP (R$ 21,3 milhões). 

PT quer CPI
Em 16/5/2008, o líder petista, deputado Roberto Felício, da Bancada do PT começa a coleta de assinaturas para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso.
Mais contratos irregulares
Em 21/5/2008, o jornal Folha de S. Paulo divulga que a CPTM comprou irregularmente 12 trens da Alstom, durante o governo Alckmin (dezembro/2005), no valor de R$ 223,5 milhões, ao usar um contrato de 1995 para fazer compras em 2005. Na avaliação do TCE, "traduziu-se, singelamente, em dissimulada contratação direta e não pode ser aprovado". Ou seja, a CPTM deveria ter feito nova licitação.

Tucanos não querem investigação
Na Comissão de Transportes e Comunicação (28/5/2008), a base governista rejeita requerimento dos petistas que convocaria o secretário de Transportes, José Luiz Portella, e o diretor presidente do Metrô, José Jorge Fagali para esclarecer a relação do Estado de São Paulo com a multinacional Alstom em contratos para fornecimento de peças e trens ao Metrô e CPTM.

Entre países
Na última semana de maio de 2008, o Ministério Público suíço decide pedir ao governo brasileiro cooperação para receber informações relativas ao caso Alstom e informa que irá enviar dados que integram o inquérito suíço.

"Offshores"
Em 30/5/2008, o jornal "O Estado de S. Paulo" noticia que seis "offshores" foram usadas no repasse, de 1998 a 2001, de R$ 13,5 milhões de propina a políticos brasileiros, conforme informações do Ministério Público da Suíça enviados ao Ministério da Justiça do Brasil. O pagamento teria se dado por meio de contratos de consultoria de fachada. Um único contrato de consultoria teria sido usado para dar cobertura a mais da metade das propinas supostamente pagas, entre outubro de 1998 e 2001, as pessoas ligadas ao governo de São Paulo. 

Alstom paga viagem
Em 3/6/2008, o jornal O Estado de São Paulo informa que o conselheiro do TCE Robson Marinho, que foi chefe da Casa Civil do governo Covas de 1995 a 1997 foi à Copa da França em 1998 bancado pela Alstom. No TCE, Marinho deu parecer sobre contratos com a empresa Alstom.

Base do governo rejeita convocações
Em uma reunião da CPI da Eletropaulo (3/6/2008), os petistas protocolaram sete requerimentos de convocações de diretores das empresas Alstom e Eletropaulo e secretários de Estado, entre 1997 e 1998, para apurar irregularidades com os contratos da Eletropaulo. Novamente, a base governista rejeitou todos os requerimentos.

PT insiste nas investigações
Em 3/6/2008, o líder Roberto Felício anuncia encaminhará, nos próximos dias, requerimentos de convocações de autoridades e diretores da Alstom nas comissões temáticas da Casa, entre elas a de Fiscalização e Controle; Transportes; e de Serviços e Obras. Também irá pedir a convocação de Robson Marinho.
Em Brasília, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados aprovou (em 4/6/2008), requerimento para a realização de audiência pública entre representantes da empresa e autoridades judiciárias, que estão de posse dos documentos. A audiência foi marcada para 17 de junho de 2008, às 14h30.
Em 5/6/2008, o líder da Bancada enviou ofício às empresas Cesp, Eletropaulo, Sabesp, Dersa, CPTM, CPFL, CTEEP, Metrô solicitando os todos contratos com as empresas do grupo Alstom.

Novas denúncias
Em 5/6/2008, documento obtido pela  Bancada do PT mostra que o Metrô de São Paulo firmou em 1994, contrato com a Alstom para reforma e ampliação do CCO – Centro de Controle Operacional da Companhia, sem determinação das condições legais básicas de prazo e valor.  O contrato previa apenas um valor estimado e estava sem prazo de término definido, contrariando a Lei de Licitações, que permite o prazo máximo de 60 meses, no entanto perdurou por 13 anos, mesmo assim o TCE julga a contrato regular.  Este contrato assinado em 1994 esteve vigente até dezembro de 2006, recebeu 14 aditamentos e custou para o Estado cerca de R$ 84 milhões. Todos os aditamentos realizados a partir de 2001, ou seja, do 8º ao 12º foram julgados irregulares. 
O jornal Folha de S. Paulo (5/6/2008) divulga que o Metrô gastou R$ 6,1 milhões a mais para comprar um trem a menos, se compararmos duas aquisições de trem: uma com a Alstom e outra com a Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles S.A. – CAF. O agravante, além do valor, é que no caso da aquisição junto a Alstom foi usado um contrato “caducado” de 1992 do governo Antonio Fleury Filho. A concorrência com a CAF foi realizada em outubro de 2007, já no governo José Serra.


RELAÇÕES COM O CASO  

Alstom e o Metrô
As investigações das polícias suíça e francesa são de um período em que existiam dois contratos com a Alstom. Um de US$ 75,9 milhões, feito em 1997 para extensão da Linha Verde do Metrô, e outro de US$ 539,3 milhões para realização de obras da Linha Amarela, esse de 2003.
Os deputados petistas têm pelo menos dois pedidos de CPI do Metrô protocolados na Assembléia Legislativa que poderiam “ter revelado este e outros esquemas de propina”, como destacou o deputado Enio Tatto, que encaminhou um ofício à superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, requerendo detalhamento da investigação. 

Alstom no Brasil
A  Alstom chegou ao país em 1997, com as privatizações realizadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando comprou 85% Mafersa. Assim adquiriu a tecnologia brasileira e passou a produzir os vagões para trem de aço. Em São Paulo, nas gestões dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin, a empresa foi contratada para a construção da linha 5 do Metrô (Lilás) e ganhou a concorrência para operar a linha 4. A Alstom ainda administra parte do pátio de Itaquera.

Relação Estado-Alstom
Na gestão do governador Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB) uma das fornecedoras do Metrô era a Construtora Mafersa S/A, responsável por 22 trens de 6 carros para a Linha Leste Oeste além de 6 trens para a Linha Itaquera – Guaianazes.
José Serra, em 7/6/07, publicou no Diário Oficial, página 22, um aditamento do mesmo contrato de 1997 com a Mafersa S/A, no valor de R$ 70 milhões para fornecer 27 trens de 6 carros cada.
O mesmo contrato entre a Mafersa S/A e o governador Fleury é utilizado ainda hoje, pelo governo Serra, através de aditamentos. A Mafersa S/A passou pelos governos tucanos Mario Covas, Geraldo Alckmin e chegou a José Serra. No entanto, em 1997 a Mafersa S/A foi comprada pela Alstom, segundo a imprensa noticiou na época. 


DIRIGENTES DAS PASTAS DO GOVERNO NO PERÍODO DE 1995 A 2008 

Governo Mário Covas – 1995/2001
. Transportes – Plínio Assmann e Michael Zeitlin
. Energia – David Zylbersztajn e Andrea Matarazzo
. Metrô – Paulo Goldschimidt e Caetano Jannini Netto
. Eletropaulo – Roberto Feldman; Emmanuel Sobral; Eduardo José Bernini; Marc André Pereira e Luiz David Travesso
. CPTM – José Roberto Medeiros e Oliver Hossepian Salles

Governo Geraldo Alckmin/ Cláudio Lembo – 2001 /2006
. Transportes Luiz Carlos Frayze David e Dario Rais Lopes
. Energia – Mauro Arce
. Metrô – Miguel Kozma; Luiz Carlos Frayze David e José Luiz Portella
. Eletropaulo – Luiz David Travesso; Mark Fitzpatrick; Steven Cancy; Eduardo José Bernini
. CPTM – Oliver Hossepian Salles e Mário Bandeira

Governo José Serra – a partir de 2007
. Transportes – Mauro Arce
. Energia – Dilma Pena
. Metrô – José Luiz Portella e José Jorge Fagali
. Eletropaulo – Eduardo José Bernini e Britaldo Pedrosa Soares
. CPTM – Álvaro Armond


*Fonte: Portal Assembléia Permanente

Governo do PSDB: Estado de SP gastou R$ 77 milhões em contratos irregulares

A Bancada do PT na Assembleia Legislativa levantou, junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Sigeo - Sistema de Acompanhamento da Execução Orçamentária -, a existência de, pelo menos, 14 contratos irregulares com o Estado de empresas citadas na Máfia da Merenda. Essas contratações somam aproximadamente R$ 77 milhões, em valores corrigidos pelo IGP-DI.
Vale ressaltar que as empresas mencionadas neste levantamento realizado pela Liderança do Partido dos Trabalhadores na Assembleia têm inúmeros outros contratos estabelecidos com o Governo do Estado de São Paulo, em valores que ultrapassam R$ 500 milhões.
Há, por exemplo, denúncias de irregularidades referentes a empresas de alimentação na Secretaria de Administração Penitenciária e indícios de que, em alguns contratos, os preços não foram compatíveis com aqueles divulgados pela administração.
O esquema remete a 1997 em contrato entre a Furp, Fundação ligada à Secretaria Estadual da Saúde, e a De Nadai Restaurante Industrial, no valor de R$ 2.532 milhões (em valores atuais, R$ 7.484 milhões). Houve impugnação ao edital de concorrência para prestação de serviços de alimentação e, mesmo assim, a empresa foi contratada.
No mesmo ano, a Secretaria de Administração Penitenciária firmou contrato com a Empresa Geraldo J Coan & Cia para o fornecimento de alimentação para as detentas e funcionárias da Penitenciária Feminina do Tatuapé no valor de R$ 1.537 milhão (R$ 4.293 milhões corrigidos pelo IGP-DI). O preço contratado não foi compatível com aquele divulgado pela administração. No ano seguinte, novo contrato da Secretaria com a mesma empresa foi julgado irregular pela 1ª Câmara do TCE.
Mesmo assim, a Empresa Geraldo J. Coan ‘venceu’ pregão para o fornecimento de refeições para funcionários e presos do Centro de Detenção Provisória Chácara Belém, em 2003. O novo contrato com a Secretaria de Administração Penitenciária foi de R$ 9.997 milhões (R$ 13.949 milhões em valores atualizados pelo IGP-DI).
Em 1999, a De Nadai ganhou novo contrato com a Secretaria da Saúde para a prestação de serviços em alimentação e nutrição para o Hospital Infantil Cândido Fontoura. No ano seguinte, a empresa estabeleceu contrato, com dispensa de licitação, com a Secretaria de Administração Penitenciária para o fornecimento de refeições para a Casa de Detenção Professor Flamínio Fávero, no valor de R$ 6.814 milhões ou R$ 14.782, em valores corrigidos.
A mesma empresa voltou a obter contratos com a Secretaria de Administração Penitenciária em 2002 e 2004, no total de R$ 8,5 milhões em valores da época.
O fornecimento de cestas básicas para a Fundação Para o Remédio Popular em 2002, através da Serra Leste Indústria Comércio Importação e Exportação, foi julgado irregular e o contrato de R$ 2.801 milhões (em valores atuais) está sob investigação. Apesar disso, a mesma empresa foi contratada em 2005 para fornecer cestas básicas para os funcionários do Iamspe em contrato de R$ 5.501 milhões (R$ 7.676 corrigidos). Mais uma vez, a licitação, o contrato e os termos aditivos foram julgados irregulares.
Há ainda contratos irregulares de empresas de alimentação com a Secretaria Estadual da Cultura e o Metrô, estabelecidos em 2004 e 2005.

*Fonte: Portal Assembléia Permanente

Governo do PSDB: Caminhão paga R$ 9 mil por mês nos pedágios de SP


Toda a população é atingida pelos altos preços dos pedágios em São Paulo. As tarifas estão embutidas nos preços das mercadorias transportadas pelas rodovias pedagiadas e também nas passagens de ônibus.
No caso do transporte de mercadorias, a cobrança do pedágio deveria significar a redução do custo operacional do caminhão com uma estrada bem cuidada. Menos gastos com a manutenção do caminhão refletiriam em produtos com preços menores. Mas, a partir de uma determinada tarifa de pedágio, o efeito se inverte e acaba tendo um impacto negativo na economia como um todo.
Francisco Pelucio, do Sindicato das Empresas de Transportede Cargas de São Paulo e região (Setcesp), afirma que em São Paulo o pedágio tem impacto de 10% a 25% do custo do transporte. Para ele, um pedágio viável deveria representar até 3% do custo do transporte.
O pedágio paulista aumenta o “custo São Paulo”, principalmente levando em conta que 90% do transporte feito no Estado é pelas rodovias.
De acordo com estudo realizada pela Liderança do PT na Assembleia Legislativa, um caminhão de seis eixos, que roda 15.000 quilômetros ao mês (o que é normal segundo os transportadores) nas rodovias pedagiadas de São Paulo, pagará mensalmente R$ 9.459,00 de pedágio. No ano, serão R$ 113.508,00. Com combustível, esse mesmo caminhão gastará anualmente R$ 117.540,00. O gasto de pedágio do caminhão é quase o mesmo do combustível.
Eraí Maggi Scheffer, um dos maiores produtores de soja do Mato Grosso, afirma que levar soja para o Porto de Santos custa R$ 1.095,50, em cada viagem, só de pedágio, o equivalente a 42 sacas do produto.


O impacto nas passagens de ônibus

No Estado de São Paulo, linhas de ônibus intermunicipais, que atendem a população mais carente, apresentam as passagens mais caras porque têm embutida no preço o custo do pedágio.
O governo do Estado chegou a afirmar que o pedágio só atingia a classe média. Mas a verdade é que ele incide mais fortemente sobre a população de menor renda. Em algumas linhas do transporte intermunicipal, o pedágio embutido na passagem chega a 14% do preço total. Em algumas linhas o usuário paga R$ 0,70 a mais na viagem. Esse passageiro no final de um ano terá gasto de R$ 420,00 com pedágio, embutido na passagem do ônibus.

*Fonte: Portal Assembléia Permanente

Grande twittaço nesta segunda-feira por Mercadante


Vamos repetir o sucesso de nossas mobilizações e cobertura virtual das ações da campanha de Mercadante ao governo de São Paulo.
Na próxima segunda-feira, dia 13 de setembro, das 12h00 às 14h00.

Utilizaremos as hashtags abaixo:
#VouDeMercadante
#ViradaPaulista


Essa ação faz parte de uma ação de mobilização por todo o Estado.


*Fonte: Portal Rede Mercadante

TRE proíbe cartaz da APEOESP com deputados que votaram contra os professores

PSDB e DEM entraram com ação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) contra a divulgação de cartaz do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), que aponta os nomes dos deputados que, em 2009, votaram a favor do Projeto de Lei Complementar nº 29, conhecido como PLC 29. Em decisão liminar, o juiz Luís Francisco Aguilar Cortez determinou a retirada dos existentes nas escolas.
“Nós achamos injusta a proibição, mas estão cumprindo a decisão”, afirma a Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp. “Por que o TRE-SP não proíbe a propaganda do Serra que divulga a história de dois professores na sala de aula, que é uma mentira?”
O PCL 29 arrebentou com o Plano de Cargos e Salários dos professores da rede estadual de ensino. Ele institui a prova de mérito para evoluir na carreira e receber até 25% de aumento. Ele prevê ainda que serão promovidos até 20% dos professores que atingirem uma pontuação pré-estabelecida numa prova. Ou seja, exclui 80% da categoria. Por isso, a Apeoesp foi contra o PLC 29. Ele, porém, foi aprovado.
“A Secretaria Estadual de Educação elegeu a avaliação individual do professor como a grande saída para a péssima situação das escolas estaduais. Com isso, tenta jogar o foco dos problemas educacionais sobre o educador”, justifica Maria Izabel. “Entendemos que a educação vai além da relação professor-aluno em sala de aula e dos conhecimentos individuais de cada professor. Não basta, portanto, uma prova de conhecimentos do professor para que se assegure a qualidade de ensino.”
“Já pensou a gente aplicar uma provinha em cada deputado, para dar aumento apenas para uma minoria?”, questiona Izabel Noronha. “Da mesma forma, que eles não admitiriam a provinha, nós não concordamos com ela.. Por isso, agora, queremos dar o troco naqueles que votaram a favor da PLC 29 e contra os professores.”



DEPUTADOS QUE VOTARAM CONTRA OS PROFESSORES

DEM
Edmir Chedid, Estevam Galvão,  João Barbosa de Carvalho, Milton Leite Filho

PDT
José Bittencourt, Rogério Nogueira

PMDB
Baleia Rossi, Jorge Caruso, Uebe Rezeck, Vanessa Damo

PP
Mozart Russomano

PPS
Alex Manente, Davi Zaia, Roberto Morais, Vitor Sapienza

PRB
Gilmaci Santos, Otoniel Lima

PSB
Ed Thomas, Jonas Donizette, Luciano Batista, Marco Porta, Vinícius Camarinha

PSC
Said Mourad

PSDB
Analice Fernandes, Bruno Covas, Cassio Navarro, Celino Cardoso, Celso Giglio, Fernando Capez, Geraldo Vinholi, Hélio Nishimoto, José Augusto, João Caramez, Maria Lucia Amary, Mauro Bragato, Milton Flávio, Paulo Barbosa, Pedro Tobias, Roberto Massafera, Rodolfo Costa Silva, Samuel Moreira, Vaz de Lima.

PTB
Campos Machado, Roque Barbieri, Waldir Agnello

PV
Camilo Gava, Edson Giriboni, Reinaldo Alguz


*Fonte: Portal Vi o mundo - Blog do Luiz Carlos Azenha

Governo do PSDB: Lei contra os professores é aprovada com a tropa de choque na Assembléia

O governo do Estado fez de tudo para tentar desmobilizar os professores para que não acompanhassem a votação do Projeto de Lei Complementar 29/2009 na Assembleia Legislativa de São Paulo. A truculência do governador José Serra começou na véspera. Ele interferiu diretamente na administração do Ginásio Mauro Pinheiro, determinando a proibição do local para que a APEOESP realizasse a reunião do Conselho Estadual de Representantes (CER). O Sindicato não se curvou. O CER aconteceu num dos bolsões de estacionamento da Assembleia Legislativa. Mesmo sob o sol forte, centenas de conselheiros compareceram e deliberaram a continuidade da luta.
A truculência continuou. O presidente do Legislativo paulista, Barros Munhoz (PSDB), determinou que a Polícia Militar cercasse o prédio, impedindo a entrada da maioria dos professores para acompanhar a votação no Plenário e no Auditório Franco Montoro, por telão. A tropa de choque chegou a postar-se na frente de uma das entradas, onde concentrava-se a maioria dos professores. Os professores mais uma vez não se curvaram.
Os dois fatos só têm precedentes na ditadura militar, quando os trogloditas de plantão proibiam qualquer manifestação da sociedade civil organizada. Deputados de oposição protestaram em plenário contra o uso da truculência da Polícia Militar. Para Roberto Felício (PT), não havia a necessidade do aparato militar. “A manifestação é veemente, mas pacífica”. Carlos Giannazi (PSOL), afirmou que o uso da Polícia Militar para intimidar os professores “não combina com a democracia desta Casa. É uma atitude que lembra os tempos da ditadura militar”. Antônio Mentor (PT) também repudiou o uso da força. “Repudio a forma como estão sendo tratados os professores, recebidos nas portadas da Assembleia Legislativa pela tropa de choque”.
A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) encaminhou uma moção de repúdio ao governador José Serra (leia texto abaixo).
Por 48 votos favoráveis e 21 contrários, o Projeto de Lei Complementar 29/2009. As bancadas do PT, do PSOL, e do PCdoB votaram contrariamente à propositura, além do Major Olímpio Gomes (PDT). A certa altura da votação, já no início da madrugada, a base governista entrou em desespero, pois contava com apenas 47 votos, quando eram necessários 48 votos para aprovar o projeto. Os parlamentares fizeram uma manobra regimental, para que o presidente da Casa, Barros Munhoz, pudesse votar. Porém, isso não foi necessário pois, ao que tudo indica, o governo mandou buscar em casa o deputado Said Mourad.
Além de ser discriminatório, pois beneficia “até 20%” dos professores, excluindo 80% da categoria que não terão qualquer tipo de reajuste, o PLC 29 é inconstitucional, pois atenta contra a isonomia salarial. Professores com igual formação, mesma jornada de trabalho, cumprindo as mesmas funções, na mesma escola, poderão ter salários diferenciados.
O projeto também fere a Lei Complementar 836/97 (Plano de Carreira) que, em seu artigo 25 garante uma comissão paritária, na qual qualquer assunto relativos à carreira do Magistério – sobretudo as referentes à evolução funcional – teriam que ser discutidas previamente.
Pior, é que o PLC 29 altera o Plano de Carreira em vigor sem corrigir suas graves distorções, entre elas a existência de gratificações (GAM e GG) e a brutal queda do poder aquisitivo dos salários dos professores.


Moção de solidariedade à APEOESP e repúdio ao governador José Serra

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de mais de 2,5 milhões de profissionais da educação básica pública no Brasil, à qual a APEOESP/SP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - é filiada, vem a público repudiar a atitude do governador JOSÉ SERRA, que interferiu diretamente na administração do Ginásio Mauro Pinheiro, em São Paulo, determinando a proibição da locação do ginásio para o Sindicato realizar a reunião do seu Conselho Estadual e a dos representantes de escolas, no dia hoje.
Senhor governador é lamentável que, na noite de véspera do evento, a direção da APEOESP/SP receba um telefonema informando o cancelamento do aluguel do Ginásio Mauro Pinheiro, depois de tudo acertado com a administração do ginásio. É bom reiterar que o Sindicato já locou o espaço por diversas vezes e nunca houve qualquer incidente.
Tal atitude ditatorial, senhor governador, remete do período de autoritarismo dos governos biônicos da época da Ditadura em nosso país. Isso preocupa ainda mais os(as) trabalhadores(as) em educação, uma vez que é de conhecimento de todos suas aspirações futuras.
Para a CNTE, esta interferência autoritária não vai desmobilizar os(as) professores(as) de São Paulo. Pelo contrário, vai servir para unir, ainda mais, força para lutar contra a destruição da educação pública de São Paulo, que vem sendo protagonizada pelo seu governo.
Por último, esta Confederação se solidariza com a APEOESP, legítima representante do(as) professores(as) de São Paulo, na luta contra as mazelas da política educacional do Estado e por uma educação pública de qualidade e a valorização profissional.

Brasília, 20 de outubro de 2009

Roberto Franklin de Leão
Presidente


 *Fonte: Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo

Agenda de Mercadante nesta sexta-feira 10/09

Presidente Prudente 
Caminhada no calçadão da Rua Nicolau Mafei
Local de concentração: Calçadão da Rua Nicolau Maffei
11h00
 
Birigui 
Visita ao Prefeito Wilson Carlos Borini
Praça James Mellor, s/n
13h00
 
Birigui  
Caminhada na Praça James Mellor
Praça James Mellor, praça da prefeitura
13h30
 
Birigui 
Carreata
Carreata para Araçatuba
14h30
 
Araçatuba 
Carreata e Caminhada no calçadão
Rua Marechal Deodoro, em frente à loja Riachuelo
15h30
 
Capital 
Entrevista na TV Record – Jornal “Record News” Brasil
Rua da Várzea, 240, Barra Funda
21h00
 
*Fonte: Portal Mercadante 13 

Mercadante faz caminha e carreata na Zona Sul

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, visitou nesta quinta-feira (09/09) três bairros do extremo sul da capital paulista onde o transporte público é precário: Jardim São Luiz, Cidade Ademar e Cidade Dutra.
Acompanhado dos candidatos ao senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB), Mercadante caminhou pelo comércio do Jardim São Luiz onde cumprimentou lojistas e tirou fotos com a população. Depois seguiu em carreata até Cidade Dutra onde foi recebido com festa pelos moradores e encerrou a visita em Cidade Ademar.
Mercadante disse que a prioridade na região é o transporte público.

Mercadante promete mais corredores de ônibus e incentivos fiscais para indústria



O extremo sul de São Paulo recebeu a visita de Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo estadual, nesta quinta (09/08).
E, durante a caminhada pelo comércio do Jardim São Luiz, Mercadante, Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PC do B), cumprimentaram lojistas e tiraram fotos com a população. Tietagens à parte, Mercadante apontou que Transporte é prioridade na região. “As pessoas aqui chegam a perder três horas por dia para ir trabalhar, e três horas para voltar. É um absurdo! Eles (PSDB) não fizeram a linha 5 do Metrô e não melhoraram as condições dos trens da CPTM. Também vamos retomar os corredores de ônibus”.



A solução de aumentar as opções de transportes públicos é só uma ponta do iceberg. Para realmente resolver o problema do deslocamento de milhões de pessoas de suas casas para seus trabalhos, é preciso fazer com que a maioria dessas pessoas não precise sair de sua região para ganhar o pão de cada dia. “Aqui tem muita gente e pouco emprego. É preciso estimular o emprego na zona sul e ao mesmo tempo incentivar moradias na região central”, disse Mercadante. Essa seria uma verdadeira revolução. Uma área (a de Empregos) resolve a outra (a de Transportes Públicos). Os incentivos fiscais ajudariam a reativar parte da indústria e atividades de serviços nos bairros distantes. Depois do Jardim São Luiz, e acompanhado dos candidatos ao senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PC do B), Mercadante seguiu em carreata até Cidade Dutra, onde foi recebido com festa pelos moradores e encerrou a visita na Cidade Ademar.

 

*Fonte: Portal Mercadante 13

Ao vivo - Grande comício com Lula, Dilma e Mercadante em Ribeirão Preto

Transmissão ao vivo do grande comício com Lula e Mercadante em Ribeirão Preto

Coca Ferraz leva as propostas de Mercadante para o interior

O professor Coca Ferraz, candidato a vice-governador ao lado de Aloizio Mercadante (PT), iniciou nesta sexta-feira (03/09) sua jornada pelo interior de São Paulo. Durante o mês de Setembro, Coca Ferraz visitará 52 cidades, representando o projeto de Aloizio Mercadante. “Fui designado pelo Mercadante para levar a nossa mensagem para as cidades do interior, porque não há dúvida de que o nosso projeto é a melhor opção para São Paulo”.
A cidade escolhida para iniciar a grande caminhada foi Guaíra, onde Coca foi recebido calorosamente pela população e falou sobre o grande projeto de Aloizio Mercadante para alavancar o desenvolvimento no interior do Estado. “Nós vamos montar conselhos regionais de desenvolvimento econômico e social, para definir as prioridades de cada região de uma maneira mais participativa, garantindo um desenvolvimento mais equilibrado como um todo”.
Em Miguelópolis, Coca se reuniu com lideranças locais e recebeu reivindicações em áreas consideradas chaves para a cidade, como turismo e educação. “Levarei os pedidos ao Mercadante. O nosso compromisso é justamente garantir que as cidades do interior tenham maior participação na hora tomada de decisão”, afirmou.
A terceira cidade visitada foi Ituverava, onde Coca Ferraz continuou apresentando o plano de governo de Mercadante. “Nós criaremos o PAC Paulista, nos mesmos moldes do PAC Federal, para garantir que exista crescimento rápido com distribuição de renda”.
A última cidade visitada foi São Joaquim da Barra, onde Coca Ferraz foi recebido pela prefeita Maria Helena (PT) e caminhou pelo centro comercial. Ao final do dia, Coca discursou na Praça 7 de Setembro e agradeceu o apoio recebido. “Eu agradeço e afirmo a certeza da nossa vitória, pois só nós temos essa militância e o apoio do presidente Lula, que é o nosso líder maior e é o maior presidente da história do Brasil”.
 
*Fonte: Portal Mercadante 13

Grande mobilização no dia 13 de setembro - Dia de Mercadante


 O próximo dia 13 de setembro será o segundo Dia de Mercadante. Partidos, sindicalistas, militantes sociais e eleitores promoverão atividades de rua pela eleição do candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante. As mobilizações serão de todo tipo: panfletagens, caminhadas, carreatas, bandeiraços, pedágios e visitas nas casas. Serão atividades para dar visibilidade à candidatura e cobrir o estado com a onda vermelha.
Confira abaixo como será a programação em todas as localidades:

13 DE AGOSTO - DIA DE MERCADANTE

PROGRAMAÇÃO

6h
FÁBRICAS, EMPRESAS, TERMINAIS DE TRANSPORTE, METRÔ E CPTM.

9h às 11h
CASAS – MUTIRÃO NOS BAIRROS.


11h às 12h
PANFLETAGEM NOS CENTROS DAS CIDADES E NOS CENTROS COMERCIAIS.

13h
FAÇA BARULHO PELO MERCADANTE (HORÁRIO DO BARULHO).

16h às 19h
PANFLETAGEM, BANDEIRAS E DISTRIBUIÇÃO DE ADESIVOS.

19h
Encerramento com ATIVIDADE DA CAMPANHA (COLETIVO).


*Fonte: Diretório Estadual - PT São Paulo