quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A greve que Alckmin insiste em negar

No dia 21 de outubro de 2005, cerca de 10 mil professores da rede estadual realizaram uma assembléia no vão do Masp, na Avenida Paulista, e aprovaram a greve por tempo indeterminado. A assembléia teve início às 15h e foi parte das mobilizações que já vinham sendo feitas contra o Projeto de Lei Complementar 26.
O projeto enviado por Geraldo Alckmin nos últimos dias de setembro tramitava na Assembléia Legislativa em caráter de urgência e alterava o regime para contratação temporária dos professores ACT’s (Admitidos em Caráter Temporário), prevendo que ela seria permitida apenas por um prazo de seis meses, prorrogáveis por mais seis. Depois disso, o servidor teria que ficar afastado por pelo menos dois anos até poder ser recontratado.
Os ACT’s são professores contratados pela Lei 500 que, embora admitidos em caráter temporário, possuem os mesmos direitos que os efetivos, como 13º salário e férias, apenas não têm estabilidade, pois não são concursados. Na prática, o projeto demitiria os 120 mil temporários e eles perderiam esses direitos.
Entretanto, o então governador teve que retirar o PLC 26 no dia 5 de outubro, quando 30 mil professores protestaram nas ruas e ameaçaram entrar em greve. Foi a enorme mobilização da categoria que garantiu o recuo do governo.

Pesquisa Datafolha: Dilma 49% x Serra 29%

Nova pesquisa Datafolha a ser que será publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nas próximas horas informa em edição extraordinária mostrará aumento de 17  para 20 pontos a diferença entre Dilma e Serra.
Placar: 49% de intenção de votos para Dilma contra 29% para Serra.
Enquanto Dilma cresceu dois pontos, Serra caiu um ponto, dentro da margem de erro da pesquisa.
Na pesquisa anterior, de 20 de agosto, Dilma havia avançado 6 pontos e Serra recuado 3.
Desta vez foram entrevistados quase 11 mil eleitores em todo o país.
Para desespero de Serra, além da vantagem aumentar, o Datafolha mostrará com essa pesquisa a subida de Dilma em todos os extratos da sociedade, em todas as regiões do país.

Tucanos com medo de Lula e Mercadante

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, usou seu horário eleitoral para atacar, na noite desta quarta-feira (25), seu rival na disputa, o senador petista Aloizio Mercadante.
O ataque sinaliza uma mudança de estratégia para conter a entrada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Mercadante. Na última semana, Lula participou de pelo menos três comícios no Estado com o objetivo de pedir votos para seu candidato.
De acordo com a última pesquisa Datafolha, Alckmin tem 54% das intenções de voto, contra 16% de Mercadante. O petista, por sua vez, usou o tempo disponível para falar sobre a situação do ensino no Estado, recorrendo a imagens do debate promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Gazeta na terça-feira (24).
Mercadante, no entanto, teve a maior parte de sua inserção cortada pela Justiça Eleitoral, assim como já havia ocorrido com a peça veiculada na tarde desta quarta-feira.

Veja a participação de Lula na campanha de Mercadante:

Mercadante fala de educação no debate da Gazeta/Estadão

A indignação com a situação da Educação é uma rima tripla. Mas não só isso. É também um fato compartilhado por adversários na campanha para governador. Durante o debate da TV Gazeta/Estadão, Aloizio Mercadante mostrou suas ideias e críticas para a Educação no estado de São Paulo. E o candidato do PSOL também ficou indignado com o descaso do PSDB com a Educação nos últimos 16 anos. Tanto que abordou o tema na sua pergunta para o senador do PT. Mercadante agradeceu a pergunta e lembrou que ele e sua esposa são professores. E essa experiência no ensino demonstra que a grande oportunidade da juventude, especialmente dos desfavorecidos, é a qualidade do ensino.


“Nós temos de olhar o compromisso com o futuro. No governo federal nós fizemos o ProUni, nós fizemos o Reuni, que praticamente dobrou o número de vagas nas universidades federais. Criamos em São Paulo várias universidades federais. O governo do estado não deu a prioridade para a educação que ela tem de ter. Um estado que tem o orçamento de R$ 30 bilhões só para a Educação”. No quarto bloco do debate, a discussão em torno da Educação poderia ter encerrado a discussão. Quando Mercadante perguntou a Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, se ele colocaria o filho em uma escola pública de São Paulo, o tucano silenciou...
Incomodado, Geraldo-PSDB fugiu da pergunta, fugiu da resposta. A mesma pergunta havia sido feita para Mercadante, que respondeu “não”, com tranquilidade, em outro debate e em outra ocasião. “É evidente que a escola de São Paulo não vai bem, especialmente ensino fundamental e médio. Nós tivemos uma privatização da qualidade do ensino. A classe média, que tem condições, paga para seu filho ter perspectivas de vida. Cinco milhões de estudantes não têm esta chance. Nós só podemos dizer que a escola verdadeiramente atingiu o patamar que a gente acreditava que deveria ter se nosso filho for estudar lá. Eu não coloquei meus filhos e quero falar com sinceridade, porque eu tenho dito que a escola não está boa”, completou Mercadante.
No final do debate, o candidato do PT ao governo estadual explicou que não quer fazer política olhando para o passado. Mas é preciso corrigir os erros. “Queremos fazer mais e melhor. Fazer para quem precisa. Fazer para todos, como fez o governo Lula”.

Professores protestam contra Alckmin em Fernandópolis

Um grupo de professores em greve ligado a Apeoesp manifestou com faixas e nariz de palhaço em um evento que teve a presença do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Vestidos de preto e fantasiados, professores manifestaram contra o governo do PSDB e o governador José Serra, reivindica aumento salarial e mudanças no plano de carreira dos educadores.
Alckmin chegou ao local, sob um forte “apitasso” e logo entrou no prédio da ETEC sem falar sobre os professores. Na coletiva com a imprensa, Alckmin foi indagado sobre o problema dos professores, Alckmin disse que “isso se resolve nos próximos dias” e encerrou a coletiva.
Ele se propôs a conversar com cinco professores em uma sala reservada para um coquetel somente para autoridades. Professores cobraram uma posição do PSDB e expôs a indignação contra o governador José Serra.
A conversa acabou ficando um pouco acalorada e teve que ser interrompida pelo prefeito Luiz Vilar.
Na saída, o ex-governador foi vaiado pelos professores e algumas palavras não hospitaleira foram ditas ao político do PSDB.



Agenda de Mercadante nesta quinta-feira 26/08

Campinas
Solenidade de Abertura do Projeto Sustentar 2010
Parque Portugual, Lagoa do Taquaral, Portão 5
10h00

São Paulo
Almoço-debate com candidato à Vice-Presidência Michel Temer
Hotel Unique São Paulo: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 4.700
12h30

Campinas
Mesa de Abertura do 4º Congresso Sinergia CUT
Hotel Nacional Inn Campinas: Avenida Benedicto Campos, 35
18h30

13 propostas de Mercadante para a Segurança Pública

Vejam abaixo 13 propostas de Aloizio Mercadante para melhorar a segurança pública em todo o estado de São Paulo:

1 - O Policiamento Inteligente será um dos mais importantes mecanismos de controle da criminalidade. Começaremos unifi-cando os bancos de dados criminais e integrando os grupos de inteligência de todas as polícias. Também será prioridade o investimento em tecnologia e equipamentos de última geração e a informatização do cadastro de impressões digitais;

2 - Intensificar o policiamento ostensivo e preventivo;

3 - Reforçar o efetivo e valorizar o profissional – reformu¬lação dos planos de carreira e valorização dos policiais que trabalham na rua. Investiremos na formação continuada e es¬pecializada dos policiais e agentes penitenciários;

4 - Ampliar a parceria com o Governo Federal e com a Polí¬cia Federal: atuação coordenada na repressão à criminalidade violenta, no gerenciamento de crises e no combate à lavagem de dinheiro, à corrupção e ao combate às drogas;

5 - Ampliar a presença do Programa Nacional de Segurança e Cidadania (Pronasci) no estado de São Paulo;

6 - Integração dos órgãos do Sistema de Justiça Criminal e Segurança (forças policiais, Poder Judiciário, Ministério Públi¬co e Guardas Municipais);

7 - Combate à corrupção e violência policial e fortalecimento das corregedorias e ouvidorias;

8 - Reconstrução do Sistema Prisional visando a retomada do controle dos presídios;

9 - Controlar a disciplina nos Presídios, com o bloqueio do sinal de telefones celulares;

10 - Instalação de detectores de metais para impedir a entrada de armas e o combate à corrupção no sistema;

11 - Separar os presos por grau de periculosidade e introduzir o trabalho e a educação para aqueles que não representem ameaça à sociedade;

12 - Iniciar a implantação do monitoramento eletrônico de presos (pulseiras ou tornozeleiras magnéticas), que permite o acompanhamento de todos os passos do preso e sua locali-zação permanente e imediata. A recente aprovação pelo Congresso Nacional do Projeto de Lei de co-autoria do Senador Mercadante, abre essa possibilidade para o Brasil e vamos implantá-lo em São Paulo. O monitoramento eletrônico pos¬sibilitará a manutenção de presos que cometeram infrações menos graves fora das prisões. Com isso, pode-se diminuir a superlotação dos presídios e evitar a convivência de presos perigosos com infratores com menor potencial de risco à so¬ciedade. Essa medida também possibilitará a adoção de um Programa de Penas Alternativas, baseado na prestação de serviços à comunidade, nos casos em que o preso não represente ameaça à vida e à sociedade;

13 - Programa de Combate ao Narcotráfico e ao Crack. É preciso uma reação em todos os níveis para o enfrentamento dessa epidemia. É urgente a implantação de um programa específico que busque a ação coordenada de governos, sociedade e entidades civis, para deter o crescimento das drogas e do crack em São Paulo. Esse programa deve articular as ações da segurança (repressão ao tráfico), saúde pública (tratamento e recuperação dos dependentes), educação (prevenção) e assistência social (apoio ao dependente e à família);

PSDB no governo, PCC no poder

Entre os dias 12 e 20 de maio de 2006, a semana dos ataques do PCC, 492 pessoas foram mortas por armas de fogo no estado de São Paulo. A polícia admite 126 mortes em confronto direto e a Ouvidoria encaminhou para investigação outros 71 casos de autoria desconhecida. Os laudos de muitos dos 295 restantes nunca foram divulgados, porém sabe-se que a maioria não tinha antecedentes criminais, e eram negros ou pardos, e pobres. Tudo indica a presença de grupos de extermínio comandados pela polícia.
Um massacre sem precedentes e, até hoje sem esclarecimentos.
E a mídia silenciou. Foi tudo acobertado.
Confira um trecho da reportagem "Mean Streets of São Paulo" realizada pela Produção do Programa Dateline, do canal SBS da Austrália, que causou comoção naquele país à época dos ocorridos.

*Vejam a fala de Alckmin ao encerrar a entrevista:

"Se eu soubesse que era isso, eu não teria dado a entrevista!!"





Mercadante participa de entrevista na rádio comunitária Nova Paraisópolis FM

Aloizio Mercadante, candidato pelo PT ao governo do estado de São Paulo, participou de uma entrevista na rádio comunitária Nova Paraisópolis FM, no bairro Paraisópolis, em São Paulo. Mercadante apresentou programas para a educação e saúde na região, ao lado da primeira-dama Marisa Letícia e dos candidatos ao senado, Marta Suplicy e Netinho de Paula.

Mercadante em Taubaté

Cumprindo sua agenda no Vale do Paraíba, o candidato ao governo de SP Aloizio Mercadante esteve esta tarde em Taubaté, levando com ele a #ondavermelha que está tomando conta de todo o estado.

 Mercadante visita o Comitê Sindical na Avenida 9 de Julho, ao lado da Faculdade de Direito


 Mercadante faz caminhada na Avenida 9 de Julho