quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mercadante fala de educação no debate da Gazeta/Estadão

A indignação com a situação da Educação é uma rima tripla. Mas não só isso. É também um fato compartilhado por adversários na campanha para governador. Durante o debate da TV Gazeta/Estadão, Aloizio Mercadante mostrou suas ideias e críticas para a Educação no estado de São Paulo. E o candidato do PSOL também ficou indignado com o descaso do PSDB com a Educação nos últimos 16 anos. Tanto que abordou o tema na sua pergunta para o senador do PT. Mercadante agradeceu a pergunta e lembrou que ele e sua esposa são professores. E essa experiência no ensino demonstra que a grande oportunidade da juventude, especialmente dos desfavorecidos, é a qualidade do ensino.


“Nós temos de olhar o compromisso com o futuro. No governo federal nós fizemos o ProUni, nós fizemos o Reuni, que praticamente dobrou o número de vagas nas universidades federais. Criamos em São Paulo várias universidades federais. O governo do estado não deu a prioridade para a educação que ela tem de ter. Um estado que tem o orçamento de R$ 30 bilhões só para a Educação”. No quarto bloco do debate, a discussão em torno da Educação poderia ter encerrado a discussão. Quando Mercadante perguntou a Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, se ele colocaria o filho em uma escola pública de São Paulo, o tucano silenciou...
Incomodado, Geraldo-PSDB fugiu da pergunta, fugiu da resposta. A mesma pergunta havia sido feita para Mercadante, que respondeu “não”, com tranquilidade, em outro debate e em outra ocasião. “É evidente que a escola de São Paulo não vai bem, especialmente ensino fundamental e médio. Nós tivemos uma privatização da qualidade do ensino. A classe média, que tem condições, paga para seu filho ter perspectivas de vida. Cinco milhões de estudantes não têm esta chance. Nós só podemos dizer que a escola verdadeiramente atingiu o patamar que a gente acreditava que deveria ter se nosso filho for estudar lá. Eu não coloquei meus filhos e quero falar com sinceridade, porque eu tenho dito que a escola não está boa”, completou Mercadante.
No final do debate, o candidato do PT ao governo estadual explicou que não quer fazer política olhando para o passado. Mas é preciso corrigir os erros. “Queremos fazer mais e melhor. Fazer para quem precisa. Fazer para todos, como fez o governo Lula”.

Um comentário:

  1. ...FUI UM DOS OCUPANTES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DURANTE A GREVE DOS PROFESSORES NOS ANOS 90 NO GOVERNO FEURY QUE TERMINOU COM A OPCAO PELO ABONO QUE NAO SENDO A MLHOR OPCAO QUE O AUMENTO INCORPORADO AO SALARIO, MAS FOI UM DIREITO GARANTIDO QUE PELO MENOS CONTAVAMOS COM UM MINIMO DE 1200 REAIS. ESTE ANO FUI VITIMA DESSA MANIPULACAO E RECEBI APENAS 243,37 REAIS POIS NO ENSINO MEDIO DE MINHAS 3 ESCOLAS QUE LECIONO OS ALUNOS NAO ATINGIRAM O INDICE NO SARESP, UMA VEZ QUE NAO SAO EMBASADOS NO FUNDAMENTAL. PARTICIPEI COM MERCADANTE DE VARIOS MOVIMENTOS SOCIAS ENTRE OS ANOS 1986 E 1998 EM SAO PAULO!!!

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