sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PSDB no governo: Atraso em obras agravou alagamentos

Os transtornos provocados pelas enchentes teriam sido menores se as obras de prevenção de enchentes na cidade tivessem sido concluídas, dizem os especialistas.
Pelo plano antienchente da bacia do Tamanduateí, feito em 1998, deveriam ser construídos na região 37 piscinões. Passados quase 12 anos, apenas 41% destes projetos, segundo o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), está em funcionamento. 


Grande parte da água que caiu ontem na região do Tamanduateí acabou correndo para a calha do Tietê, que transbordou em alguns pontos.
Em todos os principais rios que escoam para o Tietê, o número de piscinões, em média, deveria ser o dobro do que é hoje, diz o plano de macrodrenagem para a bacia do Tietê. 



O atraso na implantação do plano de macrodrenagem não é o único problema, segundo o engenheiro Aluísio Canholi, especialista em drenagem urbana, para o evento de ontem. "Os pontos de alagamento principais da marginal Tietê têm diques de proteção, tanques e bombas. Provavelmente estes sistemas não estão funcionando a contento", disse Canholi.
Como há obras nas pontes da Anhanguera e das Bandeiras, isso pode estar comprometendo o funcionamento "destes sofisticados sistemas", afirmou o especialista, um dos autores do plano de macrodrenagem. 



A própria calha do Tietê, rebaixada há três anos, já sofre com alguns pontos isolados de assoreamento. No ano passado, em setembro, a ONG SOS Mata Atlântica não conseguiu navegar pelo rio entre o Cebolão e a ponte das Bandeiras durante um evento porque não havia profundidade suficiente para o barco transitar. Segundo o Navega São Paulo, ONG que faz os passeios educacionais pelo rio, o ponto mais problemático hoje é perto do rio Tamanduateí. 



 
*Fonte : adaptado de Portal Folha Online




Nenhum comentário:

Postar um comentário